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FLORAL DE BACH WILLOW - O EFEITO SOMBRA

FLORAL DE BACH WILLOW - O EFEITO SOMBRA
Márcia Regina Valderamos
mar. 10 - 6 min de leitura
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Nessa aula a mestra apresenta o Floral Willow como sendo o floral indicado para os ressentidos, os que estão magoados, para os que reagem com raiva e não conseguem elaborar seus sentimentos.

Se alguém me fere e eu não expresso adequadamente, de maneira funcional a essa pessoa o que ela provocou em mim, fico magoada, ressentida e esse sentimento negado, mesmo reprimido, esquecido não desaparece, como nada nesse mundo. Fica excluído, encoberto. Mas, em algum momento, nas atitudes mais simples, nos momentos menos apropriados poderão reaparecer porque o ignorado sempre se apresenta. Quer pertencer como tudo e todos desejam. Enquanto não o encararmos, não entendermos qual a mensagem que ele nos traz, continuará agindo em nós de modo obscuro, reativo e descontrolado.

A mestra lembra que dificilmente nossos clientes chegarão em nosso consultório assumindo de pronto tais estados de negatividade, por reprovarem-se e não compreenderem porque não conseguem evita-los. Mesmo porque a reatividade é característica de um estágio infantilizado, vitimizado, dependente. Só quando adultos podemos optar por expressar com possibilidade de reparo, de entendimento, obedecendo as leis sistêmicas: Pertencimento, Compensação e Ordem.

Para que consigam uma elaboração adequada, teremos que ajudar nossos clientes ressentidos a reencontrarem suas capacidades de ressignificação do que sentem e inclusão de tais sentimentos, pensamentos que são os causadores desse ressentimento, dessa falta de tolerância para consigo mesmo e para com o próximo. Ela explica que, como nossa sociedade não nos permite expressar o nosso verdadeiro modo de ser, não nos permite errar, sermos falhos, incompletos, todas as vezes que os sentimentos e pensamentos que temos são negativos, não são bem vistos, nós tendemos a reprimi-los.

E isso começa na primeira infância. Deixamos de agir naturalmente para pertencer, sermos aceitos. Começamos a criar nossas sombras, o que não gostam é o que não gostamos em nós, então escondemos esses aspectos.

Enquanto vamos nos desenvolvendo, vamos sendo tolhidos, moldados de acordo com a sociedade, cultura, crenças e valores de onde vivemos e o que naturalmente desponta em nós como uma individualidade. Algo que nos faz um ser único vai sendo reprimido na família, na escola, com os amigos, etc. Nós mesmos acabamos nos negando, excluindo, sendo alguém durante o dia e outra pessoa bem diferente a noite, por exemplo, ou quando ninguém está nos vendo, fazendo crescer em nós cada vez mais esses aspectos sombrios.

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da Psicologia Analítica, quando trata de como é constituída a nossa Estrutura Psíquica, explica esse termo “sombra”, esse “lado sombrio” nosso, como sendo uma das funções endopsíquicas da consciência, ou seja, como funções subjetivas, que não temos fácil acesso e visualização. Ele escreve: “O ego, é apenas um segmento de consciência flutuando num oceano de coisas obscuras. As coisas obscuras são as interiores”. Não enxergamos o ego totalmente e, como citado no vídeo indicado pela mestra, é como se o ego fosse a ponta do iceberg. A maior parte está obscura, imersa num oceano.

O mais surpreendente é que, exatamente como o Saber Sistêmico nos ensina, quanto mais excluímos, quanto mais tentamos encobrir jogando para baixo do tapete o que somos e não queremos enxergar, mais sombras criamos e quanto mais aspectos sombrios desconhecidos em nós, mais contaminamos negativamente nossa família, nosso entorno e o mundo onde vivemos, pois essas sombras crescem, se tornam imensas e por vezes, incontroláveis, destrutivas. 

As guerras, os assassinatos em massa, os chamados genocídios, o Holocausto, a escravização de seres humanos, as violências urbanas, a falta de respeito em todos os níveis, a desigualdade e a injustiça social, as pandemias, a corrupção, e tantos outros efeitos devastadores para a humanidade e para nosso mundo, como por exemplo o descaso e a destruição da natureza, dos animais, tudo isso são efeitos sombras, de sombras coletivas que são formadas por cada aspecto sombrio em nós, em cada uma das pessoas aqui nesse planeta que não querem encarar e tratar adequadamente suas feridas, suas sombras.

Tudo começa em nós. Como foi lembrado numa live da nossa mestra Olinda com o grande Juliano Ravanello: Deus disse a Abraão “primeiro em você, Abraão”, referindo-se ao fato de que primeiro temos que nos tratar, nos cuidar, para podermos cuidar dos outros, cumprir nossa missão.

O Willow é um floral, uma essência que nos ajuda a ter essa consciência de protagonistas da vida, de responsáveis por nós mesmos e por tudo e todos por sermos uma unidade no Universo e que precisamos agir em benefício do bem comum, o que só conseguiremos através do estudo, do autoconhecimento com uma terapia sistêmica para que haja a nossa conscientização, elaboração, ressignificação, mas também que, com intervenções sensoriais nos capacite a concretizar as inclusões de tudo em nossos corações, principalmente do nosso corpo e da nossa alma.

Bibliografia

  • Fundamentos de Psicologia Analítica – Car Gustav Jung – 10ª Edição – Ed. Vozes
  • O Efeito Sombra – Deepck Chopra, Debbie Ford, Marianne Williamson – Ed. Lua de Papel
  • Como entender o efeito sombra na sua vida – Debbie Ford – Ed. Cultrix
  • Vídeo no YouTube: O Efeito Sombra https://youtu.be/LdQ3LhHGBx

#Mod 6 - Aula 6. Willow – para tratar ressentimento, para limpar a amargura

 

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