Nossa vida é uma constante dualidade: dia e noite, quente e frio, sombra e luz, velho e novo, feminino e masculino.
Ao pensar nisso, percebo que muito sofrimento que trazemos em nossas histórias é porque adotamos um padrão de exclusão em nossas vidas.
Com esse pensamento, indago : “Quem disse que a solidão é ruim? ” e “Porque nós achamos que só estaremos felizes se estivermos com outra pessoa ao nosso lado? ”
É preciso desconstruir essa crença.
Porque há momentos que é necessário um pouco de solidão, para alinharmos nossos pensamentos, recuperarmos nossas energias e avaliarmos nossas escolhas.
Mas quando essa solidão se torna uma fuga, porque não tenho paciência com o outro ou, até mesmo, acho que ninguém me deixa falar e isso é inadmissível para mim, pois há sempre algo que eu preciso contar?
Dr. Edward Bach, com seu olhar mais investigativo sobre as personalidades de seus pacientes, percebeu que, por vezes, as pessoas mais reservadas, quando estão em harmonia com o seu propósito, são pessoas talentosas e executam muito bem suas tarefas, por serem autônomas e saberem como executar o que precisa.
Contudo, há pessoas que vão se fechando e se excluindo por sentirem-se inadequadas e por não saberem se colocar, acabam engolindo “muitos sapos”, por não revelarem aos outros, sua verdadeira natureza. Essas são pessoas que são mais susceptível à critica ou julgamento alheio.
Como Terapeutas Sistêmicos, precisamos ampliar nossos olhares, percebendo o campo de dor do nosso cliente; onde é que o “calo aperta”, para executarmos o aprendizado de “descascar a cebola” para encontrar o que realmente importa.
Nos relatos acima, nós percebemos que os Florais que fariam os ajustes nessas personalidades pertencem ao grupo da solidão : Water Violet, Impatiens e Heather.
E, do grupo dos que são muito influenciáveis às opiniões alheias e ao ambiente que se encontram, temos: Agrimony, Centaury, Walnut, Willow, Oak e Crab Apple.
Claro, que seria necessário avaliar o contexto das situações vividas pela pessoa, para que tenhamos assertividade na nossa indicação terapêutica dos Florais de Bach.
E, nesta reflexão, vamos ponderando que não há personalidade melhor ou pior, pois nós somos mais felizes quando vivemos na luz do nosso verdadeiro EU.
E aceitando a Divindade que há em nós, seremos pacíficos e estaremos dispostos para realizar o que realmente importa na vida: amar, servir e continuar amando.
# MÓDULO V