Como diz um famoso apresentador brasileiro “quem sabe faz ao vivo”. E eu retruco, “quem sabe, faz de qualquer forma, seja presencial ou à distância”, mas sem perder o essencial, aquele que é invisível aos olhos.
E nessas frases prontas, vou me conduzir para expressar meu olhar sobre o atendimento on line apresentado no Módulo VIII do curso de Terapia Sistêmica de Florais de Bach.
É gratificante verificar na prática o que nos proporcionando em teoria. Eu me senti como na época da Universidade, quando precisava estagiar em empresas para experienciar o que os professores transmitiam.
Preciso logo confessar, a necessidade de treinar muito meu coração, para a escuta amorosa e sem julgamento. Lamentavelmente, hoje eu sei, sempre fui muito afiada no raciocínio e, por vezes, na língua também. Desta forma, acabava colocando as pessoas em “xeque mate” de forma pouco construtiva e caridosa.
Na condução do atendimento da Professora Olinda Guedes pude perceber a linha tênue entre falar o que precisa, sem deixar o cliente desconfortável, mas perguntar o que for necessário para a elucidação das questões terapêuticas, com respeito e assertividade (tenho usado muito essa palavra) para que todos saiam ganhando nesta relação.
Algo que, em particular, me deixou também bastante comprometida foi de que o Terapeuta Sistêmico de Florais de Bach precisa ter uma interação sincera e transparente com seu cliente, pois é favorável para ambos que a comunicação seja em “linha reta”, ou seja, que a mensagem seja entendida de ambos os lados.
Um outro ensinamento que registrei da querida professora é que "nunca se deve orgulhar-se do sintoma, pois assim você não se livrará dele". E me vem à mente a fala de uma pessoa querida que está sempre dizendo: “eu tenho enxaqueca”. Como se fosse um prêmio ter esse sintoma. Agora eu também sei, que essa é a sua “arma poderosa” para a fuga de situações desagradáveis, quando não sabe lidar com seus conflitos interpessoais. Assim ela, como criança que não sabe o que fazer, corre para se esconder no escuro e para não falar com ninguém.
Então, vem o grande desafio de como sermos Terapeutas Sistêmicos, pois não devemos nos aliar aos fracassos das pessoas, mas sim nas possibilidades de cura que podemos proporcionar, se o cliente estiver mesmo disposto às transformações na sua vida.
Nunca a opinião do terapeuta sobre a vida do cliente, mas no que o deixará feliz e realizado com sua própria vida.
E, por fim, a frase de conclusão da aula, que ainda reverbera em mim: “Não é para ter razão, mas para curar”.
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