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TERAPIA SISTÊMICA DE FLORAIS DE BACH: SERVIÇO DE AMOR AO PRÓXIMO

TERAPIA SISTÊMICA DE FLORAIS DE BACH: SERVIÇO DE AMOR AO PRÓXIMO
Elizabeth Manhães Ribeiro
jun. 8 - 6 min de leitura
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O fim de uma jornada é sempre um momento excepcional, pois é diferente do início, quando temos grandes expectativas de como será essa jornada. Agora é hora de dar conta do percurso, de como está a bagagem atual e verificar se a trilha foi alinhada pelos caminhos almejados ou planejados.

Ao escolher, impulsivamente confesso, entrar na turma de Terapia Sistêmica de Floral de Bach, pretendia ter uma prática mais “prática”, ou seja, a teoria com muita prática, que é o caso do método deste curso na Escola Real. Como a Professora Olinda Guedes sempre diz “aqui tudo é real: é família real, situação real e emoção real”.

Eu precisava aprender com histórias reais, de pessoais reais, em vidas reais e não ficar em exemplos de livros, nos quais os nomes são siglas, tipo E.M.R. (a abreviação do meu nome), com histórias que nem sabemos se de fato aconteceram.

Pois bem, era essa minha intenção: justa e, eu diria, real.

Mas fui envolvida em tamanha simplicidade, amor, sinceridade e respeito pela vida das pessoas, de maneira geral, que me senti pertencente a um lugar que eu sempre quis estar. venho conhecendo pessoas que respeitam a dor do outro, compreendendo sua forma de agir, pois entendem a ressonância de suas reações, baseadas nas histórias pessoais e transgeracionais da sua vida.

Confesso que procuro ter esse olhar de compreensão ao que as pessoas fazem, de acordo com suas experiências de vida. Mas, justamente por tentar ser empática, sou entendida como “boazinha demais ou complacente além da conta”. Um dos motivos de ter permanecido na zona de conforto, “não desafiando” a mim mesma de ultrapassar a barreira dos fracassados, era de que iria me indispor com as pessoas ao meu redor. 

Contudo, venho treinando um novo olhar sobre as crenças limitantes, trazidas em minhas memórias genéticas, que agora estou compreendendo.

Eu fiz todo o curso de Terapias Sistêmicas de Florais de Bach em 3 meses e fiquei aguardando o prazo de 18 março para abertura do módulo de Conclusão do curso. E, para minha surpresa, houve alteração na forma da interação com o grupo e, penso eu, na conclusão do curso. Assim, lá fui rever as aulas, para fazer as análises dos módulos e aprender um pouco mais das lições do curso.

Cada vez que ouvia as aulas ao vivo, mais conteúdo eu ia aprendendo.

E fui, prazerosamente, estudando aos finais de semana, fazendo as leituras recomendadas, escrevendo minhas ideias no caderno colorido, com as canetas também coloridas, para depois transcrever tudo para o computador.

Eu parecia uma vestibulanda, em fase de estudos, para ingressar em uma nova profissão, escolhida pelo meu coração há tempos, mas racionalizada nos meus anos do “cabelo de neve”, que eu disfarço muito bem.

E fui me deixando conduzir pelo curso, sem julgamento ou o preconceito de que “não foi assim que eu aprendi”. E não foi mesmo...

Na Terapia Sistêmica de Florais de Bach, eu, como terapeuta, me incluo para conversar, argumentar e não deixar o cliente sem um carinho, um colo e uma possibilidade de voltar “só para um chá”. Aprendi a terapia não mecanicista, na qual eu posso personalizar o atendimento de acordo com a intenção e os recursos do cliente.

Aprendi que, por mais escabrosa que seja a história da pessoa, não cabe nenhum julgamento. O terapeuta deve auxiliá-la a iniciar sua jornada de cura, sabedora de que a reabilitação dependerá da sua verdadeira intenção na transformação.

Ao terapeuta, é atribuído a responsabilidade de servir. E, como aprendemos na Escola Real: “Quem se importa serve”. 

Ah, e os mestres cuidadores?

Esses são os seres iluminados, que possibilitam que “a candeia fique sobre a mesa”, iluminando tudo e todos que se dispõem a se abrir ao novo mundo, criado pela possibilidade do novo saber. Sendo assim, também estarão servindo ao seu próximo, seu sucessor, que completará as descobertas já reveladas.

Dr. Bach, que sequenciou a medicina homeopática do médico Samuel Hanehmann, completou as informações obtidas pelo homeopata, que anunciou uma nova medicina que atuava no campo emocional do indivíduo.

Foi assim que o grandioso médico, Edward Bach, assumiu a missão de apresentar uma “revolução” na área médica, ao revelar suas descobertas. E, nos campos floridos da Inglaterra, em um curto espaço de tempo, encontrou flores que foram associadas às condições emocionais das pessoas, trazendo a oportunidade de cuidar de dores, que não se curavam na medicina tradicional.

E após dar por encerrada sua obra missionária, a nova Terapia de Florais de Bach, Dr. Bach deixou o plano físico, com seus 50 anos de aniversários, determinando que essa terapia deveria ser informada, de maneira simples, e ao alcance de todas as pessoas.

E o Saber Sistêmico, dentro da Escola Real, desenvolvido por Olinda Guedes, veio dando prosseguimento aos mestres que a antecederam, com as informações de cura através da simplicidade de olhar a pessoa e perceber a sua essência individual no Universo. Esse é o conceito sistêmico: cada ser que compõe uma vida representa na sua individualidade, várias histórias de personagens que o antecederam e ainda reverberam no presente, através dos sintomas que a pessoa apresenta.

A grande certificação que tenho para minha conclusão de curso é a de que todos podem ser curados, absolutamente. Todas as pessoas podem se lançar na jornada de cura com os Florais de Bach para conquistar resultados inalcançáveis com o tratamento mecanicista que nossa professora chama de “terapia marca Pedrinho”. Onde já se viu uma professora falar desse jeito e ser entendida por tanta gente acadêmica?

Essa é marca que pretendo ter como Terapeuta, ser compreendida pelos que me buscam como profissional, por utilizar uma linguagem simples. Penso que, desta forma, os clientes sentirão que pertencem ao processo da terapia, com simplicidade, mas, sobretudo, com respeito e amor.

Ao término deste estudo, vou sacralizando minhas intenções para “o cuidar do outro”. O Terapeuta Sistêmico tem um ofício, que é quase um sacerdócio, no qual o mais importante é estender a mão para ajudar, com humildade e empatia com a história do próximo.

Como dizia o maior dos mestres, Jesus: “Quem quiser ser o maior entre vós, seja aquele que serve...”

#RCCFR

 

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