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A PEDAGOGIA SISTÊMICA EM MIM.

A PEDAGOGIA SISTÊMICA EM MIM.
Fernanda Pessoa
jan. 25 - 3 min de leitura
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Conheci Olinda Guedes pela internet, na Escola Real, fui muito parcipativa em meus primeiros passos, redescobrindo em mim uma criança sedenta pelo mundo novo à minha frente.

Mesmo não sendo pedagoga, sequer na vida tive interesse por magistério, mas  enraizadas em meu ser mantive  habilidades  de compartilhar meus saberes, meus aprendizados, e meu ouvido sempre disposto a uma acolhida.

Na infância, sofri um tanto com isso, não era uma criança tão entendida pelos adultos.

Minha mãe conta que me mandou pra escola com 2 anos pra que eu pudesse ser menos adulta, pois na visão dela eu era muito amadurecida para a idade.

E realmente me recordo de, com 2 anos, achar tola, uma criança na natação, pelo seu jeito de agir:  Antes de pular na piscina ela gritava:                                                                                __“Três, dois , um....fogooooo!!!"

Até hoje, quando ouço alguém fazer esse relato, chego a ver, a reviver a cena da piscina. Nossa cabeça é mesmo fascinante.

Pude reviver as aulas de música: uma senhora parecida com a Marie Popins, com cabelos grisalhos olhar doce, e me lembro de levar pirulitos, e eu sempre gostei dos momentos de descontração. Tanto que -  não consigo recordar claramente - a professora um dia me retirou a sala, quando eu tinha ainda 2 anos e meio, porque era a hora da soneca e eu estava conversando. É acho que foi aí que me calei, e por um bom tempo fui calada.

Na minha memória, a diretora era minha amiga e eu ia lá pra desenhar. Ela era grande e de cabelos repicados, e me colocava sentada na mesa, deixava-me desenhar… engraçado, da professora não me recordo, recordo de longe do corredor, e me vejo lá sozinha...  Ah quando minha mãe descobriu.... foi um fuzuê.

A escola era enorme, seus portões ficavam abertos e davam direto em uma avenida movimentada. O resultado foi que saí da escola, mas tive a oportunidade de viver bons anos neste horário, com minha madrinha, onde eu era a criança da casa, a primogênita, e depois com minha avó materna que é irmã da minha madrinha. Ambas  já não estão encarnadas, mas vivem em muito do que sou hoje, e no que são meus primos e primas.

Voltei para escola no pré, pouco me recordo senão pelas naninhas e aula de culinária, além do parquinho. Lembro-me de me obrigarem a escrever com a mão direita... até hoje tudo que eu faço é com a mão esquerda, mas nunca mais consegui escrever com a mão esquerda. Sabe o que é engraçado? Quando desenho, posso usar as duas mãos sem perceber, com a mesma habilidade, no crochê também, vai ver é porque não faço tanto.

COMO É IMPORTANTE NOS SENTIRMOS PERTENCENTES.

Eu gostaria de poder sair por aí mostrando tudo o que aprendi neste curso.

O quanto me curei e ainda estou me curando, mas também o quanto, a partir daí, posso ser alento aos meus irmãos.

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