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PEDAGOGIA DO AMOR

PEDAGOGIA DO AMOR
Shirley Martins Menezes Svazati
set. 12 - 5 min de leitura
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O processo ensino-aprendizagem ocorre 100% do tempo em nossas vidas. Durante todo o tempo, estamos aprendendo, instruindo ou ensinando, seja no ambiente escolar, no familiar ou em qualquer outro.

Como diz Almir Sater em uma de suas músicas, “pela longa estrada, eu vou, estrada eu sou”.

Por meio da pedagogia sistêmica, as leis do amor direcionam por um caminho de aprender e ensinar melhor. Isso porque interferem diretamente em nossa postura diante da vida, independentemente se estamos ensinando ou aprendendo.

No ambiente escolar, por exemplo, não são raras as situações onde o professor se mostra grande conhecedor do assunto a ser transmitido, mas acaba não conseguindo alcançar seu objetivo de ensiná-lo.

As novas abordagens pedagógicas já mostram, felizmente, a importância das questões sistêmicas para ajudar a chegar nesse objetivo. Destacam que todos podem aprender e que o ensinar-aprender deve estar pautado nas questões humanas, político-sociais e técnicas.

Essas abordagens sugerem que as diretrizes educacionais, bem como o conteúdo técnico precisam ser ressignificados para se adequar ao contexto em que o ensino acontece, à realidade daquela escola e daqueles alunos.

Autores como Marcos Tarciso Masetto, especialista em Psicologia Educacional, destacam que a aprendizagem se realiza por meio dos relacionamentos interpessoais, mostrando a importância do estabelecimento de vínculos satisfatórios na fase escolar.

A Pedagogia Sistêmica corrobora com a reflexão de que, ter didática, envolve muito mais do que adquirir e passar conhecimento sobre um determinado assunto. Prevê que a didática funcional envolve a criação de um cenário para uma relação sistêmica entre quem ensina e quem aprende, uma relação orientada pelo pertencimento, pela compensação e pela ordem.

Olinda Guedes nos mostra que como seres naturalmente sociais, todos temos necessidade de nos sentirmos pertencentes, e antes mesmo de se interessar pelo conhecimento, queremos nos relacionar e pertencer. Queremos sentir que temos um bom lugar num determinado grupo.

Numa sala de aula, estabelecer relações de confiança, de solidariedade e de companheirismo é fundamental para que todos possam evoluir e crescer.

Todos buscam se sentir amados, bem-vindos e importantes. Todos querem ser motivo da felicidade do professor e dos colegas. Quando sabemos que somos motivo de alegria para os outros, nos sentimos pertencentes. Isso reduz conflitos e cria espaço de paz para ensinar e aprender, como nos mostra Olinda.

Alunos de uma escola sistêmica, tem vínculos com professores e colegas fortalecidos, pelo convívio estabelecido durante boa parte de seu tempo escolar. Tem o professor ao seu lado direito, como tutor, como parceiro, alguém que lhe apoia, lhe mostra a direção e considera a história de sua família, dando um bom lugar para ela, independentemente de como ela seja.

Num processo sistêmico de ensino-aprendizagem todos pertencem. As famílias dos alunos e também dos professores vão à escola, nem sempre de maneira física, mas por meio das histórias de cada um. Histórias essas, consideradas durante todo o processo de ensino e aprendizagem.

Eu vejo você. Eu estou aqui. Eu vejo sua história, sua família. Todos têm um bom lugar aqui.

Alunos tidos como problemáticos levam em suas mochilas, em seu coração e no seu comportamento, o sofrimento de suas famílias e a solução de seus sistemas. Merecem antes de qualquer coisa, respeito e admiração. Aqueles que são filhos por via adotiva, mais ainda, porque carregam as dores de dois sistemas.

Alunos desatentos têm a atenção voltada para querer ajudar alguém. Estão preocupados com alguém que está sofrendo. Os hiperativos estão à procura dos irmãos não nascidos ou dos que nasceram sem vida, dos excluídos de seu sistema familiar. Estão cheios de movimento e com pressa para tentar encontrar os excluídos.

Olinda nos mostra no módulo 2 do curso de Pedagogia Sistêmica, que quando o professor busca saber o que está acontecendo com cada aluno, pode tentar ajudá-lo a encontrar uma solução. Buscar saber quem são os excluídos, usar linguagem auditiva e sinestésica, dentre outros recursos são intervenções importantes as quais o professor pode utilizar.

Uma intervenção sistêmica feita durante a aula, envolvendo todos os alunos vai trazer a prática da inclusão e do pertencimento, auxiliando não apenas ao aluno tido como “problemático” mas também a todos os demais.

Todos ficam fortalecidos e isso vai se refletir no boletim de forma positiva.

Em casa, o papel dos pais é trazer os filhos para perto, ofertar contato e afeto, refeições que curam a alma, recursos que trazem as crianças de volta para a vida, para o colo e aconchego dos pais.

#pedagogiasistêmica

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