Ao estudar sobre o pertencimento, chamou muito a minha atenção a correlação deste com os casos de Bullying.
Quando parei para analisar e pensar sobre os casos que tenho conhecimento, vi que, todos sem exceção, mostram crianças/adolescentes que, no fundo, não se sentem pertencentes.
Sabemos que o pertencimento diz respeito ao vínculo. Quando há o vínculo, quando a criança se sente olhada, respeitada, percebe que está no lugar certo, ela se sente pertencente. O pertencimento traz segurança para o indivíduo.
Quanto à criança que não se sente pertencente, a tendência dela é ser agressiva, debochada, diminuir aquele que muitas vezes ela julga melhor ou que ela julga pertencer. Essa criança pode ter comportamentos que chamem a atenção assim ou um retraimento, uma timidez excessiva, uma dificuldade para dizer: não sei, não entendi.
Então, talvez a melhor maneira de diminuir o excesso de casos de Bullying escolar seria colocando em prática o pertencimento.
Quando a escola conseguir fazer o aluno se sentir pertencente ao grupo, trazer o aluno de verdade para a escola, o ambiente escolar será de mais afeto e menos disputa.
A criança/adolescente que sente pertencente ao grupo, não precisa diminuir ou excluir o outro.