Hoje, tive uma aula tensa de pós graduação de Neuropsicopedagogia, foram 40 minutos intermináveis de nomes de doenças que eu não consegui sequer assimilar; estava tensa e decepcionada, eu como aluna, sentindo na pele o que nossos alunos sentem. Meu Deus, como eu conseguirei aprender e como utilizar tudo isso!
Então, respiro fundo e me volto para as aulas de Pedagogia Sistêmica com a Olinda, assisto a entrevista da Marianne Franke, e meu coração se acalma, e minha alma até emite um suspiro. Meu corpo me mostra, não quero ficar catalogando doenças; quero viver o que aprendi com nossa Mestre Olinda, dar lugar às coisas, tudo leve, sem sofrimentos.
Crianças não precisam ser levadas aos consultórios para serem rotuladas; ela tem a doença tal por isso que ela não faz tal coisas; quantos rótulos recebemos ao longo da vida, e apenas precisávamos ser vistos, sentirmos que éramos amados, nos sentirmos parte.
Que bom, que podemos resgatar isso, olhar para nossas crianças, fazer diferente, que bom viver o que vivemos, o que a gente não vive não compreendemos, e quando compreendemos podemos ajudar quem vem depois da gente, mudar vidas.
Nada se faz isolado, tudo se torna uma grande constelação.
UBUNTU!