Ao olhar a educação como um todo, percebemos que muitos conflitos familiares, até mesmo transgeracionais reverberam na escola.
A dislexia, discalculia, terror noturno, insônia, enurese, encoprese, entre tantos outros conflitos manifestados na escola, podem estar relacionados com traumas violentos nas gerações passadas na vida dos alunos.
Essas situações delicadas podem ser tratadas na forma sistemática dentro das salas de aula. A acolhida, conversa e entendimento dessas questões percebidas podem aliviar e libertar situações traumáticas que os alunos carregam e que podem estar associadas a evasão e a não aprendizagem.
Na entrevista com a Marianne Franke-Gricksch, podemos perceber que a Pedagogia Sistêmica vem sendo estudada e desenvolvida a fim de entender e libertar nossos alunos de uma educação mecanicista e excludente.
É possível tornar os espaços escolares melhores, para transformar através da educação vidas difíceis em oportunidades.