Eu sempre vivi em ritmo acelerado, sempre movimentado. Aos 17 anos fui diagnosticada com TDAH, e com isso eu vivia um conflito comigo mesma ao tomar inúmeros remédios que tentavam controlar o meu córtex frontal, tais como ritalina, topiramato e outras drogas lícitas para manter o funcionamento do cérebro.
Ao conhecer o Rebirthing, a técnica do Renascimento através da Respiração Consciente, eu pude me beneficiar e produzir tratamentos menos invasivos, pois, a consenso, eu não gostava de tomar tanto remédio e a yoga e a meditação não estavam inicialmente me ajudando.
Foi com o renascimento que encontrei a respiração, essa técnica fundamental para ocupar um papel central no meu controle elétrico, e hoje eu associo a técnica a meditação mindfulness, para me manter centrada e em equilíbrio com o meio, reduzindo o estresse e o nível de cortisol no sangue.
A respiração do Renascimento nos proporciona sensações de docilidade, amabilidade, estar presente no aqui e agora, dispor de gentileza e realização de conhecer a nós mesmos e, assim, mudamos a concepção de mundo, humanístico e direcionado, sem esquecermos que, a baixa acuidade visual está diretamente ligada a luminosidade insalubre para as pessoas e não são feitos exercícios de Renascimento e respiração.
Outra coisa: a medicina atualmente mudou os métodos de cura, porque antigamente os mestres iam para os templos e para os monastérios, o que tem seu embasamento nas técnicas yogui, com cuidar da respiração, como fazem os savassanas.
Só quando uma pessoa não sabe mais o que fazer, não vê saída para o seu sofrimento, dá lugar para o renascimento. Por esse proceder, percebemos que as pessoas estão se afastando de si, e ao ir no médico são orientadas a cuidar da respiração, descrever o tipo de dor que sentem.
Eu estava fora do meu centro, estava com o foco de atenção no exterior desconhecendo o meu interior; hoje eu busco o conhecimento e o autoconhecimento e, ao controlar a respiração, eu me sinto mais centrada, mais equilibrada e consigo me comunicar sem ser rápida.
Aprendi a respirar sem sentir dores nos pulmões e com esse curso consegui respirar bem mais durante o período que adoeci de COVID 19. Hoje eu sei e consigo respirar melhor, com mais foco na respiração e no alinhamento de meus chakras.
A liberação da respiração via diafragma, proporciona a criança interior o sentir-se mais curada e mais harmoniosa. Exercícios de respiração é a medicina que ninguém deveria abrir mão, está na base de todos os níveis de cura, valorizar o estado de presença o aqui e agora, e promove a auto cura, pois ao aprender respirar, nos encontramos na nossa realidade.
Ao usar a respiração consciente no Renascimento, criamos a habilidade de respirar a energia vital do ar, aprendemos respirar de forma adequada, tornando-se muito valiosa para a auto cura e o bem estar, não nos esquecendo do conforto técnico para a própria respiração.
Não há condições de existir doença e relaxamento no mesmo espaço e no mesmo tempo, e a respiração induz o paciente ao relaxamento e a cura. Ao respirarmos, nosso cérebro se enche de ar e conseguimos ficar em estágio zen, criando assim a habilidade de cura natural e, no ritmo certo, promove a cura básica e divina.
Fiz um procedimento de Renascimento(rebirth) em 2016, em Belo Horizonte e na primeira sessão eu tive problemas, pelo distúrbio em focar na respiração; quando eu respirava doía muito, eu não sabia respirar direito, mas, com algumas sessões, fui sendo conduzida de maneira perfeita e consegui voltar ao útero de minha mãe.
Foi uma terapia sem par. Consegui me vislumbrar desde o momento da fecundação até o momento de meu nascimento; sofri muito durante quatro dias, porque não sabia que nascer “doía” eu senti uma dor na alma e essa mesma dor carreguei durante muito tempo sem compreender os porquês.
Com o Renascimento compreendi também que foi doloroso para mim sair para o mundo, tendo em vista a quantidade de não nascidos que havia no meu sistema.
Ao realinhar essa minha perceptividade, a terapeuta me conduziu a um momento de voltar novamente ao útero, e reviver o nascimento, mas com acompanhamento pleno da equipe e, nesse segundo momento, eu nasci e renasci bem mais tranquila, sem dor na alma, aceitando o meu propósito de vida e sabendo que aqui fora eu teria um legado e uma missão a cumprir.
Apenas não sabia que deixaria de ser uma simples cliente para me tornar uma terapeuta de Renascimento, com o foco de orientar e nutrir tantas pessoas e crianças que ainda estão presas na dor e no trauma do nascimento.
Foi relevante para mim fazer esse curso, pois me deu condições de apoiar e conduzir alguns clientes que precisam de suporte, acompanhamento e que também nutrem muitos traumas e dores em relação ao nascimento, clientes esses que, muitas vezes, culpam ou incutem no sistema a responsabilidade dessa dor.
Inclusive já tive paciente que desenvolveu raiva pela mãe por não saber a importância desse momento e, como a mãe também não sabia essa dor, a mesma foi carregada na alma dele por anos.
Liberou com a técnica, ao ponto de, ao acabar a sessão, antes mesmo de levantar-se da posição fetal, ligar para a mãe para pedir perdão, para agradecer e honrar a ela por tomar a vida, algo que para ele, a partir daquele momento, seria vivenciado com vitalidade.
Como diz Olinda no começo do curso, "o êxito na vida inicia-se no amor, na família, mas o sistema familiar é essencial para o ser liberar o amor, reconhecendo que o amor ao nascer ou renascer não é interrompido, ele continua aqui no externo, ele continua na nossa alma e isso vai curando as nossas feridas, cura nosso âmago".