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3A. AULA IMERSÃO - CONSTELAÇÃO NA ÁGUA - 17/02/2021

3A. AULA IMERSÃO - CONSTELAÇÃO NA ÁGUA - 17/02/2021
Márcia Regina Valderamos
fev. 18 - 5 min de leitura
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Eu vou contar aqui algo que nunca contei para ninguém. Nem para mim.

Segredo, hein?

Eu, desde que nasci, parecia não ter nascido. Eu não era daqui. 

Parecia um E.T. , mas sem reconhecimento. Diferente da personagem principal desse filme de sucesso de bilheteria, ninguém queria me ver e eu não queria ser vista. 

Não precisa de ninguém para me esconder. Eu me escondia.  

Tinha a certeza de que “ninguém estava nem aí aí para mim”!  Diferente dele, eu estava vazia. 

Mas, éramos iguais num ponto: Como ele, eu queria voltar para casa. 

Mas, é interessante que, se um lado meu dizia:”você está fazendo o quê aqui?” ou “o quê é você que nada parece ser?” ou “vamos acabar logo com isso?” ou “você é covarde. Quem termina de vez com esse sofrimento é corajoso.” ou “É inútil você continuar a perseverar nessa coisa de sobreviver, ser; Para com isso de vez”. 

“Para o mundo que eu quero descer”, 

Contudo, mesmo com esse louco diálogo interno, eu fui resiliente e, como se eu soubesse que, em algum momento,  eu iria encontrar meus iguais, minha manada, eu prossegui em um caminhar para o desconhecido, para o não compreensível pela razão.

Segui pelas noites escuras da minha alma a perseverar na emoção, na intuição, determinada a somar com outros que eu tinha certeza de haver nesse planeta, seres que, como eu, não “cabem na roupa que nos querem impor” nesse mundo, como se fôssemos todos robozinhos, iguaizinhos, manipuláveis e que podem ser condicionadas à não pensar, não entender, não levar em consideração o que intuí e sente. 

Nesse caminhar cheguei na Escola Real, cheguei na família Real e em tudo o que a minha Mentora Olinda Guedes criou. Voltei para casa, finalmente!

“O amor sempre trás de volta“ Minha amada Mestra sempre nos lembra.

Hoje, nessa terceira aula de mais uma preciosa Imersão/retiro/terapia,  tive a certeza absoluta que a minha escolha em nascer no meu corpo físico, nascer de meus pais, conviver com meus familiares, amigos e viver onde vivo passando por tudo que passei, foi para chegar nesse momento onde:

  • em um vídeo ao vivo de uma rede social, em que um infinito número de pessoas podem acessar pelo mundo, onde, só de likes teve 1000 enquanto era transmitido, 
  • uma mulher assume seu amor pelo seu sistema em público, assume seu amor e o seu temor de perder seu companheiro de tantos  anos, assume que sua intuição é importante e lhe diz que deve tentar saídas, alternativas, soluções, 
  • que não pode ser só isso que se vê. E o “Além do Aparente que a mestra nos ensina? Ela foi em busca. 

Sem titubear, essa destemida mulher, revela a todos, sem reservas, como os destinos do seu marido e o dela  se uniram para curar, completar, ressignificar o que faltava, o que não estava.

Antes da felicidade,  os pais, nos ensinou Bert Hellinger e a Mestra sempre ressalta. 

Como para equilibrar, incluir o que falta, reconhecer o que é , e para por em ordem o que se apresenta é preciso um olhar externo, uma outra mulher, guerreira aguerrida, valente, sabia, extremamente sensível e a serviço da primeira mulher, se apresenta, dadivosa, mãe amorosa e acolhedora, que enquanto dá o colo ensina métricas de como viver adequadamente.

Permite a todos nós aprender na prática como amar conscientemente é fundamental para a saúde de todos nós de modo integral.

Então, ela leva a primeira mulher, como se fosse uma guia turística, fazendo passear  pelas suas memórias epigenéticas, através da importância transgeracional de seu sistema, de modo assertivo e seguro,  e a ajuda a desembaraçar os fios emaranhados.

Juntas, essas duas mulheres tecem com os fios, os mesmos que estavam emaranhados, uma linda e maravilhosa ponte para o futuro do casal e dos seus sistemas. 

Foi simplesmente esplendoroso! 

Agora eu sei: essas duas mulheres preencheram o vazio que eu tinha durante minha caminhada até aqui.  Eu vim de longe, mas agora eu sei porque.

Durante a meditação vi minha mãe e minhas avós. A materna estava radiante. É que hoje era completaria 112 anos. Ela, minha avó paterna e minha mãe sorriam muito. Estavam felizes. 

Gratidão Sandra Mara,  querida colega que colocou seu tema para constelar por essa preciosa oportunidade, gratidão a todo o seu sistema e ao homem que você ama. 

Gratidão Mestra amada Olinda, guia, luz, por tanto e por tudo.

 

 


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