Quem vem lá?
Ah, é a Dona Felicidade!
Mas essa não é aquela que fala de amor, ensina como viver e como amar?
Isso. Ela mesma.
Então porque chamá-la de Dona Felicidade?
Por quê? Olha para os olhos dessa criança.
Espoleta ela vem aos saltos, cantarolando,
O que você sente quando olha em seus olhos de essência de anjo e
vê esses cabelos encaracolados, soltos ao vento, desafiando o espaço?
Ah, eu fico feliz.
Pois. Ela é o que?
Mensageira da Felicidade.
Que vem de onde?
Do amor que ela ensina e pratica?
Pois.
Ah, olha ela olhando entre a plantação de algodão.
Olha para o horizonte.
Que será que vê? Está sorrindo.
Olhou para o céu, viu o avião.
Vai estar lá um dia. Em breve.
Lá no infinito, tanto para a frente quanto para o alto.
E foi. Ela foi!
A menina vem.
Crescida, a Dona Felicidade continua pulsante.
Menina, moça, mulher.
Filha, irmã, aluna, namorada, esposa, amiga.
Tia, madrinha, comadre,
Amante de amores da natureza.
Apaixonada. Amante de todos os seres e não seres.
Proprietária que trabalha de mãos dadas com todos
Professora, Mestra e continua a ensinar Amor e como amar.
É a Dona Felicidade, mestra na arte de ensinar.
Acolhedora, amorosa em tudo o que faz,
Mãe, guardiã, leoa na sua essência. Companheira leal e protetora.
E de repente a mulher fica séria e olha no fundo de nossos olhos,
A sua menina interior se assusta consigo própria.
Ela diz que não está brava, só está centrada.
Acolhe e, exigente, chama.
Impossível não se dar conta, porque ela inflama.
Ela é forte! Marca presença!
Gigante, fala:
Voces entendem o que estou falando?
Estamos juntos até aqui?
Porém, a menina serelepe está à espreita e, um leve descuido da adulta funcional, ela reaparece.
Divertida, bem humorada.
Dá para ver seus cabelos ao vento, ela olhando estendendo um caderno e um lápis em nossa direção e perguntando:
O que é preciso para ser feliz?
Pergunta para ver se aprendemos, porque ela tem a resposta.
E dá para ouvir sua voz firme, assertiva, segura:
Mas, o que sistemicamente isso quer dizer, ela está a perguntar de novo?
E ensina que sistêmico é tudo. Mesmo que eu não notar.
Ei, chama ela ai para mim?
Chamo. Posso chamar.
Contudo, se perceber bem, verá que ela já está a te olhar.
Ela vê tudo e todos
E sabe que você a está a chamar.
Já atendeu. Já vem.
E onde ela está que não vejo?
Está a sorrir ao seu lado, faceira,
Esperando sua atenção, seu reconhecimento, sua admiração.
E em troca ela dá o quê?
Olha! Ela pulou para dentro de você e levou preciosidades!
O quê? Vejo agora,
Amor, felicidade e vida saudável e abundante.
Chama, chama, chama.
É; ela incendeia.
São 52 anos saltitando ao redor de todos e de tudo,
E ouvimos sua voz a chamar:
Vem ser feliz, vem. Vem amar!