Márcia Regina Valderamos, nascida em 22 de fevereiro de 1958
em São Paulo, SP, é a primeira filha
viva do casal Angelina Dacob Valderamos e José Valderamos, irmã de vários não
nascidos e de Milton Valderamos, cunhada de Mirian das Graças Martins
Valderamos, tia de Thalita Martins Valderamos, que voltou para o céu aos 19
anos, e de Rebeca Martins Valderamos, suas filhas do coração, já que vivos não
teve nenhum filho de seus dois casamentos.
Depois de muitos e muitos anos, ela soube através das
constelações que seu desejo de ser mãe de gêmeos se realizou: teve 3 casais de
gêmeos e mais um casal não gêmeo. Infelizmente nenhum chegou a ser completamente gestado por
ela. Logo nos primeiros meses eles desistiram de ter um corpo físico, assim
como os irmãos e irmã gêmea de Márcia.
Ela é casada há 36 anos com Walter Amigo, seu companheiro,
amigo e namorado há 56 anos.
Atualmente está com 65 anos e continua a fazer o que sempre
amou mais em sua vida: estudar, ler, ampliar e aprofundar sua consciência,
obtendo conhecimento.
Seus avós maternos nasceram na Romênia (a avó Theodora
Varsam) e na Bessarabia Romena (o avô Gheorghe Diacov). Os avós paternos eram
descendentes de, Indígena a avó Ana Rosa Jesuina Nascimento Dias de Oliveira
Balderrama, provavelmente descendente também de portugueses, e de Espanhóis, ou
mesmo nascido lá, não se sabe, o avô Miguel Guilherme Femis Balderrama Coronado
Aragonez.
Nenhum de seus avós sabiam ler e escrever, ou porque não
aprenderam o português ou porque nunca frequentaram escola na sua infância,
como o caso da avó paterna Ana Rosa Jesuina a quem Márcia Homenageou como sua patronesse nessa Academia. Sua avó materna tirou diploma do
MOBRAL (como era chamado na época a alfabetização de adultos) aos 70 anos.
Sempre cantou no coral de sua igreja os hinos da harpa cristã que aprendeu “de
ouvido” até então.
Os pais de Márcia também quase não estudaram. A mãe cursou até
metade do 2º ano primário, como eram chamados os primeiros anos escolares na
época, e o pai os 4 anos do mesmo curso. Ambos eram muito inteligentes,
criativos, sensíveis, com vários talentos: a mãe mais para coisas práticas e o
pai para a escrita bonita e leitura. Eles gostavam muito de música e ouviam
muitas canções: a mãe mais o gênero tango, bolero, em espanhol, e o pai músicas
sertanejas de raiz, samba "pé no chão". A influência deles fez brotar
em Márcia o gosto pelas artes.
A mãe de Márcia nasceu no interior do Estado de São Paulo,
na cidade de Monte Mor, porque seu pai abria estradas com animais de tração nas
cidades interioranas e, como viviam em barracas na beira das estradas, cada
filho nasceu numa cidade pelo caminho até a capital.
O pai de Márcia nasceu no interior do Estado de Minas Gerais,
na zona rural, na cidade de Areado. Márcia nada sabe sobre a vida dos seus por
esses lugares, apesar de muito pesquisar, mas provavelmente a família do pai
toda trabalhava na lavoura. O seu pai, que era o filho mais velho, veio para a
capital paulista sozinho, aos 14 anos, para trabalhar e ficou por muitos
anos sem ver os pais e os irmãos. Márcia não sabe quanto tempo esse afastamento
durou. Márcia sempre sentiu em si toda
essa luta deles pela sobrevivência.
Oriunda de família humilde, sem posses, depois dos anos
escolares básicos, Márcia sempre teve que trabalhar de dia para estudar a noite
e assim poder realizar o sonho de conhecer, saber, aprender além do que os seus
haviam conseguido até então. Desse modo, mesmo contrariando todas as
expectativas, se tornou a primeira a obter um diploma universitário do lado
materno de sua família. Do lado paterno, uma prima mais velha já era formada,
mas Márcia nem sabia. Não tinham contato.
Márcia começou a ler e a escrever antes de entrar para a
escola aos 7 anos e sempre apreciou ler revistas, livros, tudo o que encontrava
por onde passasse. Sempre foi muito criativa, sensível, começou a escrever
singelos versos antes dos 12 anos e quando estava com 17 anos tinha vários cadernos com histórias de personagens que criava, poesias, canções,
pensamentos, reflexões, segredos, etc. tudo muito do coração, sem nada técnico.
Logo que pôde, já ganhando seu próprio salário, se tornou sócia do "Clube do Livro", como se chamava na época um comércio de livros em que a pessoa como sócia, podia adquirir livros novos com valor abaixo do mercado.
O primeiro livro que leu e que marcou sua vida pela história contada, foi sobre um menino e sua amizade com um pé de laranja plantado no quintal da casa em que morava com os pais e irmãos, casa essa da qual a família teve que se mudar e o menino sofreu muito por deixar seu "amigo", o pé de laranja.
Márcia se identificou muito com essa história e com a tristeza do menino por também ter tido amigos imaginários desde sempre. O titulo desse livro é "Meu Pé de Laranja Lima", do autor José Mauro de Vasconcelos".
Depois, as obras que mais fascinaram Márcia foram: "Fernão Capelo e Gaivota", de
Richard Bach, e todos os livros que conseguiu ler da
autora Agatha Christie. Ela era apaixonada com os romances policiais dessa autora e seu
perspicaz personagem, o detetive Hercule Poirot.
O cinema, o teatro, a música, a poesia, a literatura, a
história, as artes em geral sempre despertaram em Márcia admiração e desejo de
aprender sempre mais.
Como não podia custear a faculdade de Medicina que sempre desejou fazer, Márcia entrou para a faculdade de psicologia aos 22 anos e se formou 5 anos depois. Cursou diversas pós graduações e especializações para atuar na área clínica.
Márcia conheceu o método da constelações familiares em 2010, através das redes sociais e estuda na Escola Real com a Mestra Olinda
Guedes de julho de 2020 até o momento, onde amplia seus conhecimentos através dos Saberes Sistêmicos, praticando
com seus clientes e em sua própria vida as ferramentas que aprende com a
Mestra. Dessa forma pode cumprir sua missão de ser uma ajudante na jornada de
cura de tantas pessoas, colaborando com seu desenvolvimento em todas
as áreas.
Na Escola Real, com a permissão da Mestra Olinda, realizou
outro de seus grandes sonhos: voltar a escrever; tem inúmeros textos no site
oficial da Escola, o Saber Sistêmico.
Márcia adora estudar história sobre as civilizações, sobre
os povos, sobre a família, sobre os indivíduos e suas comunidades, mitologia,
psicologia profunda de Carl Gustav Jung, espiritualidade, física quântica e
tudo mais que se refere a compreensão da alma humana e que possa lhe trazer meios
de se desenvolver e se conhecer cada dia um pouco mais.