As leis da ajuda, vão nos fornecer um norte de como ajudar alguém do ponto de vista sistêmico, tendo como fundamento as leis descritas por Bert Hellinger, no seu livro a Ordem da ajuda, no qual destaca alguns aspectos que devem ser considerados quando formos realizar um atendimento:
Ajudar sem tomar para si, só podemos oferecer o que temos. Precisamos estar bem para ajudar os outros, por isso a necessidade de realizar terapias; só podemos tomar o que realmente precisamos.
Olhar nossos pacientes com um olhar de amor e empatia, sem julgamento, perguntando:
- Qual é a sua dor?
- Qual é o seu sofrimento?
- O que você quer curar hoje?
Lembrando que a mudança deve ser pessoal e intrasferível, a paz e a mudança começa com cada um, despertando um efeito dominó. Tem um ditado antigos: “gentileza gera gentileza” (autor desconhecido).
O terapeuta sistêmico deve ter uma visão holística do sistema, ao ouvir o seu paciente, o trata com respeito, como adulto, observando até onde pode ir, analisando os fatos, sem dar razão ou fazendo juízo sobre o sistema.
Nunca colocar o cliente como certo e o sistema como errado, ao contrário, deve se colocar do lado oposto ao cliente, analisando os dois lados da moeda.
Você só pode ajudar alguém, quando dar a ela um lugar no seu coração, sem julgamento.
Devemos estar em alerta sempre e pensar: O que em mim nutre o processo do meu paciente?
O profissional só poderá constelar, se o paciente puder ocupar um lugar dentro do seu coração e se não houver julgamento em relação a pessoa e ao seu sistema.
E principalmente há uma característica básica na ajuda, reconhecer no outro a capacidade de lidar com a sua própria realidade e história. Aquele que oferece ajuda está sendo apenas uma lanterna, que traz luz para momentos onde a visão está obstruída pela escuridão.
E de acordo com a Irmã Neiva, só assim podemos construir a ponte de Coração para Coração.