Quando alguém me ataca, diz coisas com a intenção de ferir, fico me perguntando:
"Por que essa pessoa está agindo assim?"
A resposta superficial seria dizer a mim mesma que a pessoa é "do mal".
Mas gente, não existe isso de gente "do bem" e "do mal". Todos temos o bem e o mal em nós.
Assim, quando alguém me ataca, passado o susto inicial, que provoca em mim as mesmas ondas emocionais que você, que me lê, sente também; eu tento perceber o que motivou aquele ataque.
Vez após outra, vou tentando perceber o que está na raiz daquele comportamento, e chego sempre a um denominador comum:
"Aquela pessoa está tomada pelo medo, não está se sentindo amada, então ataca.
Todos queremos nos sentir amados."
Mas para que percebamos o amor, é preciso que tenhamos aprendido a amar a nós mesmos.
Quando não aprendemos, somos incapazes de enxergar o amor, e atacamos as pessoas, como se fôssemos animais feridos, e dessa forma vamos afastando de nós quem nos ama.
A crença de que "não sou amado" faz com que criemos isso no mundo ao nosso redor.
Agredimos as pessoas, e quando se afastam, gritamos: "Está vendo? As pessoas não me amam", sem perceber que fomos NÓS que criamos isso.
Compreender esse funcionamento me ajuda em duas coisas:
A não me sentir pessoalmente ferida quando alguém me ataca.
A ter compaixão por aquela pessoa.
Sim, me afasto quando necessário, para preservar minha pele. Mas mantenho a pessoa em meu coração, com a esperança de que um dia sua consciência se eleve e possamos voltar a trilhar nossas jornadas com amizade, companheirismo e paz.
Não é fácil.
Mas desistir do outro seria desistir daquela parte de mim, vocês entendem isso?
Fique com essa reflexão, para os momentos em que alguém se perder emocionalmente a seu lado.
Mantenha seu centro.
Não se perca também.
Patricia Gebrim
Débora Carvalho
Pedagoga, Psicopedagoga, Terapeuta, Mestre em Reiki, ThetaHealer, Consteladora Familiar.