As leis do amor!
Acho tão poético esse conceito, mas quando o estudo já não vejo tanta poesia somente! A realidade é dura! O mundo é mal! Parece!
Mas, aí vemos que nós, os seres que habitamos esse mundo é que o construímos, portanto, ele, mundo, propriamente dito, não é nem bom nem mal, Ele é o que nós fazemos dele! Que responsabilidade!
É isso: Quando criança precisamos ser amados, aceitos; precisamos pertencer, não queremos ser rejeitados, principalmente por nossos pais e irmãos; já ser adulto é perceber se esse desejo de ser aceito e o que fazemos para obter esse aceite por acaso não está nos adoecendo, fazendo sofrer? A lealdade ao sistema, a boa consciência o amor cego são necessários enquanto dependemos do nosso clã original para viver, mas é preciso “sair da barra das calças do pai “ e “da saia da mãe “ e fazer nosso próprio caminho.
Já tive discussões homéricas com o Bert Hellinger sobre essas questões (e ele nem sabe disso!). Minha criança revoltada dizia (e diz ainda, as vezes, mas agora já não passa desapercebido de mim):“o quê?" Sofro feito uma condenada e você diz que eu é que tenho que perceber onde estou me entregando sem necessidade, onde estou fazendo mais do que devo, para quem e porque faço isso, se nem mesmo perguntei se queriam que fizesse? Se era o que precisavam mesmo? Você não reconhece meu sacrifício?”
Uma adulta disfuncional clássica!
E eu “OUÇO” ele me responder: “E quem te condenou a sofrer assim? E quem te nomeou salvadora? Por que você acha que é mais que essas pessoas? Por que acredita que não sejam capazes de se virar sozinhas? Por que desrespeita o fato de teus pais serem grandes e você pequena? Por que não aceita ser quem é, com a vida que eles lhe deram?", "Por que você tem que ser quem não é para ser amada?"
Quem você é não aparece para quem você diz que ama e você diz que deseja ser amada, mas não se mostra a eles por não se aceitar como é, então, não é você que acaba sendo amada (se é que consegue!); Quem é? E você, onde fica?; Como pode reclamar de exclusão se você se excluí? Diz que não merece viver assim, pois se dedica tanto a todos! É mesmo?
Você é realmente solidária, dadivosa, boazinha? E onde estão os que você não vê? Você se expõe, se coloca para as pessoas? Não? Se esconde.
Entendi! Então, como podem te ver e te entender? Se não te veem não tem como! Você sempre reclama e diz que não é entendida, que não reconhecem o que você faz? Você nem ali está, como isso é possível? E reconhecer o que, se não te pediram nada? Onde está você se não está aí?
Esse fardo que você carrega não é seu? Não? Então, por que carrega? Devolva a quem de direito e pegue só o que é seu e vá viver sua própria vida! E pare de lamúrias porque “quem reclama pranteia!"
Veja o que e por quem você chora e segue, porque o essencial é simples”!
Ele não é um amor? É sim! O Amor do Espírito!
Os movimentos que curam podem ser na base do chicote (pela dor) ou como o vento no bambuzal:o bambu se permite levar pelo vento.
Chega a envergar, mas não quebra (vai no balanço do amor).
Sim. São minhas as escolhas.
Agora estou mais a fim de ser bambu. Estou plantando essa ideia em mim.