UM LUGAR PARA OS EXCLUÍDOS

DADOS DA LEITORA

Nome completo: Márcia Regina Valderamos

Curso: FORMAÇÃO REAL EM CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS

DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: UM LUGAR PARA OS EXCLUÍDOS

Autor: BERT HELLINGER

5ª Edição - Divinópolis - Editora Atman - 2018

• MENSAGEM GLOBAL QUE O AUTOR ME DEIXOU

Fala de si e das constelações com o entusiasmo e a certeza que só quem pensa na evolução interna do ser humano acima de tudo, pode ficar tranquilo apesar da avalanche de reações contrárias e acolhe as críticas naturalmente, como expressão das dificuldades de inclusão do diferente pelo ser humano.

Ele demonstra o quanto é importante confiar no campo, não questionar, constatar e lidar com os fatos que os olhos veem e os ouvidos ouvem e construir soluções a partir do cliente.

Ele relata a transição das Constelações para os movimentos da alma, onde Bert Hellinger já não perguntava mais sobre sensações ao cliente, aos representantes e espontaneamente os movimentos aconteciam.

• A PARTIR DESSA LEITURA, OBTIVE ESSAS 10 DICAS PARA CRIAR EXCELÊNCIA EM MINHA VIDA

1. Incluir tudo e todos para que haja paz nas minhas relações e no meu sistema;
2. Entender que acima da consciência moral, boa ou má, prevalece a consciência arcaica e não há como fugir dessa última;
3. Não combater o que me incomoda. Minha força está em incluir tudo e todos;
4. Olhar para a solução, não só para o problema;
5. Não tenho a obrigação de ser perfeita. Bert assume que erra, imagine eu!;
6. Contar mais histórias, usar mais parábolas, metáforas com meus clientes;
7. Valorizar mais as inúmeras abordagens que estudei e utilizá-las de acordo com o que meu cliente necessita;
8. Encarar os movimentos da alma que os representantes expressam em uma constelação como divinos, muito acima de qualquer coisa, do que qualquer pessoa, do que qualquer moral, não julgar, mas sim, acatar;
9. Preciso cuidar para que minha indignação diante de qualquer coisa não me faça uma justiceira;
10. Devo recordar meus mortos dando-lhes um lugar na minha alma e não ficar presa ao passado.

• CONSIDERANDO A MINHA REALIDADE DO DIA A DIA, PUDE APLICAR O SEGUINTE, ASSIM QUE TERMINEI ESSA LEITURA

Respeitar quando uma criança precisa de uma solução para algum problema e não a humilhar falando diretamente, por exemplo, que ela já é grande para estar fazendo ainda xixi na cama, mas sim contar histórias que a levem a uma compreensão interna do caminho da cura para o que a perturba e resulta nesse ato.

Então vemos que a alma da criança faz uma aliança com a história. A alma quer a solução sem que ela seja expressa abertamente.

(P.49)

Quando trabalho com meu cliente busco transmitir-lhe o que o faz feliz na sua família e nos relacionamentos que tem. Segundo Bert isso:

Traz alívio a situação de muitas pessoas.

(P.60)

Quando lembro dos meus pais que já são falecidos já não fico chorando ou lamentando a ausência deles, queixando-me por não poder abraça-los mais, faço o que Bert orienta na página 63:

O primeiro círculo do amor começa com o amor reciproco de nossos pais como um casal. Foi desse amor que nascemos.... Tomar deles amorosamente esse amor é o primeiro círculo do amor. Ele é a condição para todas as outras formas de amor...Faz parte desse amor que amemos também os antepassados de nossos pais. Eles também foram crianças e receberam de seus pais e avós o que depois transmitiram a nós. Também eles, através de seus pais e avós, vincularam-se a um destino especial, assim como nós nos vinculamos ao seu destino. A esse destino nós também assentimos com amor. Então olhamos para nossos pais e nossos antepassados e dizemos amorosamente a eles: ‘Obrigado’. Este é o primeiro círculo do amor.

• TRANSFORMAÇÕES EM MIM COM A LEITURA DESSE LIVRO

Procuro não lamentar mais o que não fiz e o que não recebi quando criança. Bert diz na página 68:

Tudo aquilo que deploro eu excluo. Tudo aquilo que recrimino eu excluo. Toda pessoa de quem tenho raiva eu excluo. Toda situação em que me sinto culpado eu excluo. Assim vou me tornando cada vez mais pobre. O caminho oposto seria o seguinte: Tudo aquilo que lamento, encaro e digo: sim, assim, foi, e coloco isso dentro de mim, com todo o desafio que representa para mim. Eu lhe digo: ‘Agora vou fazer algo com você. Vou tomar você como meu amigo ou como minha amiga’ – seja o que for.

E ele diz na mesma página mais abaixo, respondendo que o movimento básico é sempre o mesmo: em vez de excluir, incluir:

Justamente, e incluir como uma força.... A escória permanece fora, a brasa entra no coração.

• MUDANÇAS QUE ME COMPROMETO EM TORNAR REAIS NA MINHA VIDA A PARTIR DESSA LEITURA

1. Exercitar o incluir tudo e todos diariamente, acolher no meu coração todos os excluídos;
2. Exercitar o receber na mesma medida que doar, sem me sentir menos por estar recebendo;
3. Exercitar o concordar com todos como são e com tudo como é, aceitar ao mundo como é, a humanidade como é;
4. Observar os detalhes de tudo o que ocorre com o contexto que isso dá.

• SE PUDESSE ENCONTRAR COM O AUTOR, EU LHE DIRIA

Parabéns pela coragem e pela sensibilidade. Você é um ser especial por ter se preocupado tanto com a humanidade e com a paz entre as pessoas, entre os sistemas e ter dado atenção ao que ninguém se preocupava até então. Gratidão.

• TRES PESSOAS PARA AS QUAIS EU SUGERIRIA ESSA LEITURA

1. Pais, mães, avós, famílias;
2. Professores;
3. Formadores de opinião;
4. Políticos;
5. Psicólogos, psicoterapeutas, psiquiatras e médicos em geral;
6. Sociólogos, filósofos, professores.

Enfim, todos precisariam ler esse livro para entender a influência do nosso sistema em tudo.