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Histórias de amor

Histórias de amor
Débora Carvalho
jun. 7 - 5 min de leitura
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Fico imaginando aqui, se eu não tivesse encontrado a Mestre Olinda Guedes, uma especialista na arte de curar, quem conhece sabe que é uma grande oportunidade estar diante da presença dela e aprender seus ensinamentos, desfrutar de sua companhia, o que muitas pessoas passam tempo estudando para desenvolver ela tem nato alguns dons e percepções, principalmente o de nos enxergar além do aparente, estar com ela me ajuda a preencher, a ordenar, a realizar as tarefas que ficaram em aberto no meu sistema.

Talvez, esse texto possa inspirar você a se reconciliar com o seu processo, que considero intransferível, uns chamam de retorno de Saturno eu chamo de volta para casa. Nesse momento, me vem uma imagem de um cacto com uma bela flor, que me faz refletir sobre quantas vezes, dificultamos as bênçãos chegar até nós por conta dos espinhos, do ego, do orgulho e muitas vezes das crenças negativas. Será que você lembra de quantas vezes você buscou no outro, o amor que você mesmo não sabia se dar? Sim, porque trata-se de aprender. Você já parou para olhar para os seus pais o quanto de amor eles estavam em busca também, ou simplesmente não aprenderam a dar?

O script pode ser reprogramado sim, você pode tomar consciência do ego criança, com os jogos, projeções, acusações e tomar novas decisões, ou seja, por hora você pode estar sob os efeitos das cargas emocionais do seu sistema familiar, que é como se você estivesse emaranhado como em um novelo de linha, programados para ter relacionamentos destrutivos, abusivos, falta de emprego e até mesmo dinheiro. Qual a sua programação?

Você já sentiu como se não tivesse muita escolha a não ser um perdedor?

Não é que agora estou iluminada, é que agora encontrei meu lugar, estou mais leve e feliz, me encontrei quando encontrei meus pais, meus irmãos, incluí, no meu coração, dei lugar, então cresci. Estou compreendendo cada dia mais o significado da palavra ordem. Estava difícil essa matemática, pois sou fruto do segundo relacionamento dos meus pais e quando Bert Hellinger, coloca o amor desta forma, sinto que completa algo dentro de mim.

Trecho do livro Histórias de Amor de Bert Hellinger: Pergunta: "Muitas famílias de hoje são segundas ou terceiras famílias. Por exemplo, quando o homem e a mulher tiveram relações amorosas anteriores e trazem filhos para a nova relação, qual é a ordem de prioridade?"

Resposta de Bert Hellinger: "Esses pais, foram pais dos seus filhos, antes de formarem um casal. O amor para com os seus filhos (das relações anteriores) não são uma continuação do seu amor um pelo outro, como homem e mulher, porque eles já eram pais antes de serem um casal. Nestas situações, os novos parceiros devem reconhecer que o amor aos seus filhos (anteriores) veio antes do amor pelo novo parceiro e que o grande amor e a maior dedicação tendem a fluir para os filhos (anteriores) e naturalmente, através das crianças, para o anterior parceiro também. Se ambos os parceiros aceitarem esta hierarquia do amor, então o seu amor pode florescer, como casal. Mas quando um dos parceiros do novo casal diz ao outro: "Eu quero vir em primeiro lugar, antes dos seus filhos", então o novo amor fica em perigo e não resistirá por muito tempo. Quando um casal traz filhos para a sua nova relação e tem depois filhos, a sequência é que primeiro eram pais dos filhos anteriores, depois um casal e só então, pais dos seus próprios filhos. Os casais que respeitam esta sequência natural de tempo e a sua relevância, podem evitar, e resolver, um dos grandes conflitos neste tipo de famílias.

É na nossa infância que tomamos as nossas maiores decisões, ou seja, todos nós nascemos para sermos felizes saudáveis e prósperos.

O que eu aprendi é que nós seres humanos temos uma configuração diferente, cada um baseado nas sua decisões. Não existe certo ou errado, mas sim pessoas lidando com seus modelos de sobrevivência. Por falar nisso qual é o seu modelo? Qual padrão precisa ser curado e dissolvido para você conseguir seguir em frente? É hora de acolher a vítima que mora em você, aceite seus pais que lhe deram a vida. Ou ainda se sente órfão?

A vida é muito mais que pequenas migalhas! Você já tem o suficiente, a própria vida. Vamos seguir em frente?

 

Autora: Débora Pereira de Carvalho

Filha de José Machado de Souza filho & Beatriz Pereira de Carvalho. 


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