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JEJUM INTERMITENTE

JEJUM INTERMITENTE
OLINDA GUEDES
dez. 29 - 5 min de leitura
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JEJUM INTERMITENTE

 

Acabou de sair publicado no dia 26 de dezembro, um artigo numa revista muito importante “New England “ um estudo de excelente qualidade que se chama: os efeitos do jejum intermitente sobre a saúde o envelhecimento e as doenças.

Trata-se de um estudo enorme e extenso, porém Dr. Paulo Liberalesso destacou aqui os principais aspectos importantes deste assunto por mim transcritos.

 

O jejum intermitente diminui a produção de radicais livres, isso em modelos animais como em seres humanos, radicais livres são átomos, são moléculas que são altamente instáveis, eles tem a falta um elétron na sua última camada eletrônica ou seja um número ímpar  de elétrons o que faz com que essas moléculas sejam altamente reativas, são moléculas que tem uma grande filia por reagir com outros átomos e isso faz com que os radicais livres e o oxigênio estejam, intimamente relacionados a uma série de doenças e aos principais fenômenos do envelhecimento também. A rigor quanto menos radicais livres no nosso corpo, melhor.

Os estudos mostram também que o jejum intermitente está relacionado a perda de peso, tem um efeito potencializador de saúde a longo prazo no seu corpo, portanto não são efeitos gerados no momento em que você está de jejum, mas geram um impacto a médio e longo prazo na sua saúde.

O estudo mostra também que melhora a regulação da glicose, relacionado a taxas mais baixas de glicemia, o que é excelente, diminui fenômenos inflamatórios corporais que estão relacionados a algumas doenças degenerativas tanto cardiovasculares como cerebrais e aumenta a resistência ao estresse, esses são a grosso modo os principais efeitos benéficos do jejum intermitente.

Durante o jejum algumas vias são acionadas enquanto você está em jejum e elas diminuem os radicais livres, as lesões moleculares e principalmente potencializam a regeneração molecular, então as moléculas que estavam danificadas durante o jejum aumentam a sua regeneração.

Se você fizer as habituais três refeições por dia, esses fenômenos são inibidos. Comer de manhã, de tarde e à noite , isso não representa jejum intermitente.

As principais fontes energéticas durante uma alimentação são a glicose e os ácidos graxos, a glicose vai gerar aquela energia mais rápida que a gente precisa, já a gordura, ela será armazenada em nosso tecido adiposo sob a forma de triglicerídeos e durante o jejum esses triglicerídeos que foram armazenados na gordura, eles serão divididos em ácidos graxos e em glicerol, esses ácidos graxos vão ser captados pelo figado e transformados em corpos cetônicos e esses corpos serão utilizados para gerar energia por exemplo para o cérebro.

A maior parte da energia é utilizada pelo cérebro durante o jejum provém desses corpos cetônicos que geram a cetose e esta que potencializa os mecanismos benéficos do jejum intermitente.

Para que você gere esses corpos cetônicos, você precisa estar pelo menos oito a doze horas, jejuns inferiores não desencadeiam cetose e não  trarão esses benefícios.

 

Existem basicamente três formas de jejum intermitente:

 

1- Jejum intermitente de dias alternados: como o nome diz, um dia faz jejum e no outro se alimenta,  nesse que você se alimenta de uma forma natural e habitual sem exageros, mas também sem restrições e no outro dia durante 24 horas você vai fazer jejum absoluto.

2- Jejum intermitente 5-2: durante uma semana você vai se alimentar dois dias e jejuar um dia.

3- Alimentação diária com restrição de tempo: normalmente as pessoas comem durante 6 a 8 horas e jejuam durante 16 a 18 horas, uma regra de três mais ou menos, você poderia tomar o café da manhã, depois de 6 horas você almoça e depois disso você não come mais nada até o café da manhã do outro dia. Não há restrição de líquidos nesses modelos aqui.

Em uma resenha de estudos de diversos autores demonstram que nos animais já foi possível mensurar e documentar os efeitos do jejum ao longo da vida toda em ratos, porque você consegue acompanhar a vida toda do animal e ver os impactos que isso teve, nos seres humanos como a longevidade é maior, não tem estudos ainda estudos mostrando a longo prazo os efeitos benéficos do jejum intermitente, mas a curto e médio prazo os efeitos benéficos, eles estão absolutamente estabelecidos, diminuindo diabetes, melhorando a pressão arterial, diminuindo doenças cardiovasculares, diminuindo processos inflamatório sistêmicos e diminuindo doenças degenerativas do sistema nervoso central, basicamente do cérebro.

Finaliza o estudo dizendo que foram testados alguns medicamentos que se tentasse simular a dieta cetogênica por exemplo potencializando o efeito mitocondrial, acelerando efeitos metabólicos, acelerando vias metabólicas, os estudos que compararam esses medicamentos que simulam a dieta cetogênica em modelos animais e a dieta cetogênica e intermitente também em modelos animais consideraram que o efeito benéfico dos medicamento é muito inferior ao efeito benéfico da dieta cetogênica e da dieta intermitente.

 

Abaixo a íntegra do assunto na revista devidamente traduzido para o português:

 

https://docs.google.com/document/d/1z6M39mgEy58cmOHlEkDUkZaV9WHPLZzJAf19yBlf4Gs/edit#

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=3410015385739329&id=100001927037708


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