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Maternidade Consciente

Maternidade Consciente
Débora Carvalho
set. 19 - 3 min de leitura
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Amigos, depois que a criança nasce, estar a sós mãe bebê, o pai e irmãos, é fundamental, é um tempo de entrar na caverna, as visitas devem ser curtas e mesmo não fazê-las é recomendável. Há uma vida inteira pela frente, para muitas e felizes interações da família com os amigos.

Cada pessoa traz uma multidão de memórias do seu próprio nascimento, é muita gente para um quarto, sabemos que pensamento se materializam. Normalmente em críticas, comparações, desqualificações. 

Há sempre frases do tipo “eu pari 3, estão todos com saúde”, o que justifica dizer algo como “seu leite é fraco”, afinal em 1911 foi obtido o leite em pó, iniciando-se aí a era do aleitamento artificial. 

No início do século XX, e durante muitos anos, a ênfase na alimentação infantil estava em acordo com a ideia vigente de quantidade e tal abordagem foi logo considerada mais precisa, já que refletia uma abordagem quantitativa  e, portanto, mais “científica”. 

Mesmo depois de Eva Reich ter provado, vendo em microscópio eletrônico que o leite materno tem luz, e o artificial é preto.

Mesmo sabendo que o campo morfogenético da mãe e do bebê é o mesmo e que a mãe produz leite na necessidade do bebê a cada minuto.

Ela, a puérpera, está conhecendo profundamente alguém que será para sempre seu filho, é o único vínculo humano a que se aplica o advérbio "sempre."

Está também vivendo aquele tempo de sua vida. 

A prioridade é esta intimidade cheia de esperança e histórias conscientes, e grande parte inconscientes, talvez o momento mais agudo da vida, onde se faz presente a própria ancestralidade.

Portanto, diante de tantas demandas próprias e únicas desse tempo da vida da mãe, a sociabilidade, a cortesia de mesa aos convidados, são irrelevantes, bem podem esperar.

Ao tornar-se mãe, a mulher é equipada com poderes transcendentes, cujo leite pode curar otite, conjuntivite, de qualquer pessoa; ela pode ungir com seu leite os chacras de seu bebê e protegê-lo dos maus pensamentos (a coroa, o cardíaco, e o plexo solar), evitando cólicas. 

O quarto onde uma puérpera está é um sacrário, sagrados são a mãe e o bebê. Portanto, a postura respeitosa, reverente, silenciosa, constitui na única atitude adequada para se aproximar desse ambiente.

Ninguém deve se habilitar a segurar o bebê, não é brinquedo, é como rara peça em museu: “não toque”. 

A mulher em sua jornada eivada de espantos, especialmente, pois muitas vezes não se viu importante e agora o cosmo diz a ela:  Você é divina, é um momento de estar em suspenso diante de si, do mistério que está nos seus braços. 

A sociedade precisa respeitar este sacrário, para mudar a história humana. 

Beijos. 

Eleanor*

#Gestação
#Puerperio
#Respeito

Débora Carvalho 

Pedagoga, Psicopedagoga, Terapeuta, Mestre em Reiki, ThetaHealing, Constelação Familiar.


*Eleanor Luzes - autora de Ciência do Início da Vida.


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