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O Direito sistêmico serve para todos os processos judiciais?

O Direito sistêmico serve para todos os processos judiciais?
MILENA PATRICIA DA SILVA
out. 14 - 3 min de leitura
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O Direito Sistêmico, pode ser aplicado em todas as situações jurídicas. Se levamos em consideração que o Direito Sistêmico, consiste em um olhar sistêmico para as relações processuais, significaria que olhar para um processo seja ele de família, do trabalho, do consumidor, do direito penal, do direito público ou privado. Teríamos um olhar voltado para a inclusão, o equilíbrio e a ordem.

Quando falamos em Direito Sistêmico também é bom deixar claro, que aplicar os princípios sistêmicos em um processo é diferente de utilizar uma constelação em um processo.

Há que se fazer tal diferenciação, pois o ato de se constelar determinados casos processuais não se aplica de modo indistinto. Sendo assim, existem casos em que não serão possíveis constelar, porém ao analisar o processo pode-se utilizar a visão sistêmica, Sendo assim, já encontramos vantagens no operador do direito que enxerga o processo de modo sistêmico.

De modo prático, um juiz sistêmico por exemplo, talvez em um caso de adoção possa analisar o processo como um todo, sabendo que a destituição do poder familiar prejudica o adotado. Sendo  assim, ele poderia conversar com a família adotante para que houvesse algum reconhecimento do significado da família de origem da criança adotada. Uma sugestão aos magistrados que atuam nessa área, seria realizar palestras explicando os vínculos que não se desfazem, ainda que o poder familiar seja destituído. Pois, existe uma hierarquia a ser respeitada, antes mesmo de o direito regulamentar qualquer uma daquelas situações.

Desse modo, os pais adotivos, poderiam adotar sem julgamentos sobre os pais biológicos. Ainda existem muitos pais adotivos que julgam os pais biológicos como maus, sendo que se acham bons por estarem adotando alguém que foi abandonado. Nesse caso, cito uma frase de Bert Hellinger que ele diz que são os bons que excluem. Pois, quando achamos que somos melhores que outros estamos excluindo aquele que achamos pior do que nós.

Portanto, há processos que serão analisados de modo tipicamente jurídico sem maiores complexidades, sendo de  análises de mero direito, então não teria necessidade de constelar. Porém alguns precisariam de constelação e outros de apenas um olhar mais sistêmico. 

Quando dizemos sistêmico, estamos falando no sentido de incluir alguns elementos que naturalmente o direito propriamente dito não incluiria.  Significa que ao olhar um processo com viés sistêmico/jurídico estamos dizendo que nos atentaremos para detalhes importantes que estão fundamentalmente ligados aos princípios sistêmicos: o princípio do pertencimento, da ordem e da compensação.   

Obs: para mais aprofundamento sobre o que é o direito sistêmico, leia também o texto: https://sabersistemico.com.br/blog/o-que-e-o-direito-sistemico-1

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