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Um olhar de Bert Hellinger sobre os ataques de pânico e a epilepsia

Um olhar de Bert Hellinger sobre os ataques de pânico e a epilepsia
Débora Carvalho
fev. 4 - 4 min de leitura
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EXTRATO DE DE CÓMO EL AMOR ACIERTA. 2ª PARTE

Hellinger em Londres 2008

"Muitas pessoas preferem morrer antes do que honrar a sua mãe. Isto se vê em doenças. Por exemplo, mulheres com câncer dizem: prefiro morrer antes do que te honrar. Claro, isto é uma forma de suicídio. Aqui temos visto essa mesma dinâmica.

Quando há ataques de pânico, é sempre o mesmo padrão. Os ataques são uma defesa contra os impulsos assassinos. Então, não tratem o pânico, tratem a agressão que há por trás dele

Existe outra defesa contra os impulsos assassinos: a epilepsia. Quando crianças têm ataques epilépticos, claro que outra pessoa na família tem impulsos assassinos. A criança se encarrega deste impulso. Portanto, não tratamos uma criança por sua epilepsia, mas configuramos e procuramos quem tem o impulso assassino.

Quando faço este exercício e a pessoa diz “te mato”, percebe que não é ela mesma que o diz. Mas, neste caso, você é quem tinha o impulso. O caminho é: olhar a mãe.

Às vezes, existem situações nas quais algo aconteceu na família. A primeira vez que eu observei foi no Japão, uma mulher disse que desejava a morte de sua mãe. Não trabalho com uma pessoa que tem este impulso. Aqui também, não continuarei trabalhando com ela. As deixo com seu destino. Ali, no Japão, me esqueci desta mulher. Esta é minha proteção, esqueço às pessoas. É um exercício espiritual, o poder esquecer. Dez minutos antes do final do seminário, esta mulher me procurou e me pediu que trabalhasse com ela. Fizemos uma constelação, mas sem resultado. Então, H.H. que me acompanhava como câmera men, disse: temos que colocar uma fila de ancestrais. O fizemos, a cliente e na sua frente sua mãe, atrás dela a avó e assim oito gerações. Quando a mãe se virou em direção à sua mãe não tinha conexão, a avó em direção a mãe dela tampouco tinha conexão... até a oitava geração. Esta última olhava para o chão. Coloquei uma pessoa no chão, a vítima.  Então, a cliente se arrastou em direção à vítima e a abraçou com profundo amor. Então, a mãe da vítima pode olhar para sua filha e se conectar, logo a filha com sua filha e assim em oito gerações. Finalmente, a cliente se acercou de sua mãe, abraçou suas pernas olhando-a e dizendo: querida mamãe.

Este é o fundo sistêmico daquela situação. Creio que o que conto os ajuda a entender... mas para ela não serviu de nada... agora farei um exercício para mim, porque nos movimentamos no âmbito da alma. Olho mais além, mas além dela, de sua mãe das pessoas que têm ataque de pânico em sua família. Olho em direção ao espírito e digo: por favor.

A epilepsia em crianças se cura com facilidade. Coloco um representante da criança, lhe peço para fechar os punhos e manifestar agressão (gritos, etc.). Rapidamente, a criança se dá conta de que estas não são suas sensações, mas as de outra pessoa. Desta maneira, fica claro que se encarrega por amor a alguém. Se isto vem a luz, a epilepsia termina. É uma defesa contra o impulso assassino, não da própria pessoa, mas de outra, na maioria dos casos. Pode voltar a várias gerações, distante atrás. Se isto vem a luz, a epilepsia da criança desaparece. Muito fácil de curar se conhece esta dinâmica. Se um adulto se torna epiléptico, ele mesmo tem o impulso agressor, e se defende do impulso com a epilepsia”.

 

Tradução do espanhol de Marcia Paciornik 

Texto publicado no Blog de Márcia Paciornik 


 


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