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A PÁSCOA CRISTÃ

A PÁSCOA CRISTÃ
Márcia Regina Valderamos
abr. 4 - 8 min de leitura
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Hoje, domingo de Páscoa, 04/04/21, após assistir a mais uma live abençoada dos Cantos Gregorianos com os amados Juliano Ravanello e a nossa Mestra Olinda Guedes, tive vários insights.

Entre esses insights, creio que o mais abrangente e profundo foi aquele que me fez perceber o quão Sistêmica é a História do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

Pude até sentir, o quanto o Amor de Deus Pai por nós inspira essa abordagem maravilhosa das Constelações que nosso querido Bert Hellinger nos proporcionou e que a nossa Mestra Olinda nos  ensina, na prática, no seu dia a dia, que deve ser um estilo de vida, muito mais do que  uma intervenção clínica somente.

Por isso, pesquisei sobre a profunda simbologia dessa nossa tradição cristã que é a Páscoa, e durante a mesma pude estabelecer várias conexões com os nossos estudos/terapia aqui da Escola Real.

Quem tiver olhos, veja.

Quem tiver ouvidos, ouça.

PÁSCOA

A Páscoa Cristã é comemorada todos os anos e relembra a crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo. A celebração estende-se pela Semana Santa.

A Páscoa é uma tradicional comemoração realizada nas religiões cristãs que relembram a crucificação e morte de Jesus Cristo e celebram sua ressurreição. 

Originalmente, a Páscoa foi iniciada pelos judeus e no cristianismo passou a ser comemorada com novo significado. 

 

Essa comemoração é realizada anualmente em uma data móvel e os critérios que determinam a data da Páscoa foram estabelecidos pela Igreja Católica no século IV d.C. 

 

A palavra “páscoa” deriva do termo pesach, oriundo do hebraico e dos termos pascha do latim e paskha do grego.

 

A Páscoa é uma comemoração que surgiu na tradição judaica em memória da libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. 

 

Na tradição hebraica, a festa aconteceu porque Javé enviou uma ordem para que Moisés repassasse aos hebreus. 

 

Os judeus relembram a passagem do anjo da morte durante o acontecimento da décima praga do Egito. Em referência a isso, esse povo chama a sua Páscoa de “Pesach”, que significa “passagem”.

 

No cristianismo, por sua vez, a Páscoa possui um significado distinto da crença judaica, mas, apesar disso, a festa cristã possui uma ligação direta com a dos judeus. 

 

Para os cristãos, como mencionado, a Páscoa relaciona-se com a crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Dentro da tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no terceiro dia após sua crucificação.

 

Na tradição cristã, a Páscoa é uma das mais importantes celebrações (para muitos, a mais importante) porque evidencia a importância da ressurreição de Cristo para os cristãos. 

 

O próprio apóstolo Paulo afirma em sua carta registrada em I Coríntios 15:14 que “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé”.

 

Esse pequeno trecho da Bíblia dá uma dimensão do grau de importância da ressurreição para a crença cristã. Ele nos dá a entender que sem a Páscoa, isto é, sem a ressurreição de Cristo, a fé dos cristãos não teria sentido prático. 

 

Os cristãos entendem que a morte de Cristo foi um sacrifício voluntário com o propósito de salvar a humanidade de seus pecados. Por meio desse sacrifício, a humanidade ganhou uma nova chance.

 

A Semana Santa

 

A celebração que ocorre no domingo de Páscoa encerra a Semana Santa, período no qual são relembrados todos os eventos que levaram à crucificação de Jesus Cristo. 

 

O início da Semana Santa acontece no Domingo de Ramos, dia marcado pelo retorno de Jesus à cidade de Jerusalém. 

 

Durante essa semana, alguns eventos costumam ser destacados, como a Última Ceia, que aconteceu durante a Quinta-Feira Santa.

 

A última ceia

 

Na Última Ceia, Cristo reuniu-se com seus discípulos pela última vez e celebrou com eles. Nesse momento, Jesus narrou aos seus discípulos tudo o que aconteceria com ele: a traição (que seria cometida por Judas Iscariotes) e a negação de Cristo (realizada por Pedro). 

 

Na Quinta-Feira Santa, costuma-se realizar o tradicional rito de lava-pés, que acontece em memória ao ato de Jesus lavar os pés de seus discípulos.

 

Na noite da Quinta-Feira Santa, Jesus Cristo foi preso e no dia seguinte condenado e açoitado. 

 

Na Sexta-Feira Santa, ainda são relembradas a crucificação e a morte de Cristo. 

 

Utilizando como base a narrativa bíblica, a prisão de Cristo aconteceu enquanto ele estava no Getsêmani e se deu por meio da traição de Judas Iscariotes e em seguida foi julgado e condenado. 

 

No processo de crucificação, Cristo foi torturado e finalmente crucificado em uma colina chamada Gólgota.

 

O sábado após a morte de Cristo e antes de sua ressurreição é conhecido como Sábado de Aleluia e o Domingo de Páscoa é exatamente o dia da ressurreição de Cristo. 

 

O grande paralelo entre a celebração judaica e cristã está no fato de que a crucificação e ressurreição de Cristo aconteceu na mesma época em que era celebrada a Páscoa judaica.

 

Tradições da Páscoa Cristã

 

A Páscoa é comemorada dentro do cristianismo de diferentes maneiras e essas variações acontecem por conta das distintas vertentes cristãs que existem. 

 

As diferenças podem ser resumidas pontualmente entre cristãos católicos, ortodoxos e protestantes (sendo que dentro do protestantismo existe uma gama de vertentes). 

 

No Brasil, a tradição mais popular é a tradição católica.

 

Sendo assim, levando em consideração a tradição católica, durante a Semana Santa são realizadas várias missas e diversas encenações da crucificação e ressurreição de Cristo que são conhecidas como Paixão de Cristo. 

 

Outra tradição muito conhecida também é a Procissão do Fogaréu que é realizada anualmente na Cidade de Goiás, localizada no estado de Goiás.

 

A Procissão do Fogaréu foi introduzida na antiga capital goiana no século XVIII pelo padre espanhol João Perestelo de Vasconcelos Espíndola. 

 

Na época, o padre era o pároco do município. Desde então, a tradição passou a ser realizada na cidade anualmente e, nos dias de hoje, atrai milhares de fiéis. 

 

Em 2018, a festa chegou a atrair cerca de 50 mil fiéis para a cidade do interior de Goiás|5|. A procissão encena a perseguição e prisão de Jesus Cristo.

 

Data da Páscoa

 

As pessoas sempre têm uma grande dúvida a respeito de como é determinada a data em que se comemora a Páscoa. 

 

A resposta dessa pergunta está no século IV d.C., quando foi realizado o Concílio de Niceia, no ano de 325. 

 

Durante esse concílio, as autoridades da Igreja Católica estabeleceram que a Páscoa seria comemorada no primeiro domingo após a lua cheia que acontece após o equinócio de primavera (no Hemisfério Norte). 

 

Sendo assim, a Páscoa cristã é comemorada durante o período que fica entre 22 de março e 25 de abril.

 

A Páscoa também encerra a Quaresma, aquele período de quarenta dias que é iniciado com a Quarta-Feira de Cinzas. 

 

Na tradição cristã católica, a Quaresma é um período marcado por uma série de jejuns, o jejum de carne vermelha é o mais conhecido. 

 

É um período também marcado por penitências, quando muitos são privados de algo ou realizam algum ato de caridade.

 

Referências bibliográficas:

https://brasilescola.uol.com.br/pascoa/pascoa-crista.htm

 

Blibia Sagrada Coríntios 15.

 

Tradição há 273 anos, Procissão do Fogaréu reúne milhares de fiéis na cidade de Goiás.






 

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