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AS METÁFORAS QUE CRIEI PARA MIM.

AS METÁFORAS QUE CRIEI PARA MIM.
Márcia Regina Valderamos
mar. 8 - 3 min de leitura
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Eu, Márcia Regina, quando percebo minha jornada, sou como um pomar de frutas.

Quando a terra árida que me constitui é tratada pelos autoconhecimentos que busco, propicio às múltiplas variedades de sementes que planto em mim brotarem e se desenvolverem, então, minhas arvores da servidão ao próximo crescem frondosas,  florescem, seus botões se abrem e vão frutificando inúmeras frutas de todos os tipos para todos os gostos e necessidades.

Sou útil e importante para a natureza e aos meus irmãos viventes.

Portanto, eu sou!

Posso também ser comparada às cerejeiras, árvores de beleza ímpar, que florescem ao chegar a primavera lá no Japão.

Sou assim como essas belas flores de tons de rosa singelas e lindas, que aparentemente são frágeis, mas demonstram tamanha resiliência e capacidade de renovação.

Como elas, eu floresço com meiguice e amor, produzo frutos consistentes e fortes com as amizades que faço, com os estudos a que me entrego, e vou abrindo novos ciclos enquanto outros encerro; sempre estou num recomeçar constante.

Sei que depois de perdas vem as conquistas e que depois dessas últimas virão períodos de refazer o que sobrou.

As belas flores das cerejeiras caem, mas a árvore permanece forte, apesar da secura dos seus galhos e da impressão de morte.

A vida está além do aparente.

Como nas cerejeiras, essas transformações podem ser breves em mim e às vezes, mas são muito intensas, como o desabrochar das sakura (cerejeiras) lá no Japão, mostrando a efemeridade da vida e a necessidade de aproveitá-la ao máximo.

Agora eu sei!

Eu também me vejo no meu caminhar como as estações do ano: ao ser concebida eu era a primavera, preparando-se para brotar a vida; quando nasci era verão e assim fui até minha idade de 30 e poucos anos, quente, intensa, abundante e produtiva; a partir dos 40 anos as minhas folhas começaram a cair, tudo em mim começou a se renovar, se transformar.

Continuei sendo eu, porém entrei em um ciclo de estruturação, de melhora e desenvolvimento; comecei o fortalecimento da minha raiz, da minha constituição das minhas folhagens, folhas e frutos.

Agora, quando chega o inverno da minha vida aos 63 anos, percebo que cuido de minha essência, da seiva que me nutre, das raízes que me sustentam e me ligam a terra, sem descuidar dos galhos que elevam ao céu e me mantém conectada com o superior.

A volta ao lar exige preparo.

Tenho muito trabalho a fazer.

Eu vejo e sinto!

 

 

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