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AULA BÔNUS PARA OS ALUNOS DA FORMAÇÃO REAL EM CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS – 13/03/2021

AULA BÔNUS PARA OS ALUNOS DA FORMAÇÃO REAL EM CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS – 13/03/2021
Márcia Regina Valderamos
mar. 15 - 11 min de leitura
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A Mestra iniciou a aula, como sempre, com canções que nos conectam com o Divino, com o Sagrado, que elevam nossos espíritos. Na meditação inicial, nos guiou em direção aos nossos pais e antepassados.

Foi lindo!

Eu tive uma experiência maravilhosa de sentir meu coração transbordar de amor e gratidão por todos os meus. Entreguei flores variadas a todos!

Pude me reencontrar com meus avôs paterno e materno, de quem nunca recebi o que senti nessa meditação: Aceitaram as rosas vermelhas que lhes dei, mesmo com as caras fechadas e ranzinzas, vi que seus olhos sorriam para mim; percebi que me receberam, que me abençoaram. Senti suas mãos sobre minha cabeça, me abençoando, me aceitando e validando e eu ali, ajoelhada, totalmente agradecida e plena, fui recebendo a vida, o amor e o pertencimento. Tudo ficou em paz.

Na introdução a Mestra já foi indicando a leitura do livro: Amar pode dar certo, dos autores Roberto Shinyashiki e Eliana Bittencourt Dumet. Editora Gente, para que possamos sair da ignorância, buscar conhecimento, para aprendermos que o amor é essencial e fundamental.

Que nós que já fizemos muitas coisas nessa vida ainda temos tempo de aprender, de sermos felizes.

Que em qualquer tempo de nossas vidas podemos aprender essa lição, se não temos desde a nossa crisma.

Que podemos aproveitar essas datas de comemoração coletivas, essas épocas de momentos significativos coletivamente, culturais, para mergulharmos em nossas próprias Constelações, aproveitar essas datas comemorativas, aquelas que nos tocarem, para Constelarmos, para adquirirmos conhecimento, nos informar e refletirmos sobre nosso papel nesse mundo e se estamos nos colocando a serviço com o verdadeiro amor que é o incondicional, o amor de graça.

Enquanto falava, a Mestra demonstrava o que é estar em Estado de Presença, bem focada, centrada, e se deu conta que já havia dado início ao que se propôs nos passar; como ela mesma disse: “já comecei o ditado sem ditar”.

DITADO DA MESTRA

“Quando trabalhamos as Constelações, nós necessitamos compreender que tudo o que nos move é muito simples, que tudo o que nos move, que tudo o que nos move é apenas o amor, um desejo profundo, profundo de vivermos num estado de amor, de que ninguém seja excluído, de que ninguém fique para traz, de que ninguém mais esteja ameaçado, inseguro, que ninguém mais passe fome, que ninguém mais pereça.

São esses sentimentos que movem todos nós o tempo todo.

Todos temos uma ânsia de paz, de segurança, de nos sentirmos amados, de encontrarmos a nossa própria casa.

E entre nós e esses desejos vitais e essenciais, surge o que nos separa, surge o nosso corpo de dor. Então, nós observamos isso todo tempo. Todo tempo! Nós queremos os nossos pais, nós queremos voltar para casa. E então surge a angustia e a ansiedade e quando somos obrigados a ir para casa ou permanecer em casa, esse corpo de dor emerge; ele fica totalmente exposto.

O vivente encontra o seu próprio vazio. Encontra um lar vazio., encontra a orfandade. “Onde estão meus pais?” e então surge toda a dor, todo sofrimento, todo desespero, porque muitos tem apenas genitores há várias gerações. Então, muitos experimentam depressão, porque em outras circunstâncias, quando não é obrigado a ficar em casa, quando não há um perigo de exposição, este corpo de dor fica escondido.

A pessoa vai as compras, busca o pai; a pessoa vai até ambientes de entretenimento encontra sua criança interna; vai aos restaurantes, encontra a mãe, e o simples fato de se movimentar alivia a dor interna.

O movimentar-se, o deslocar-se, o ir e vir, remetem a uma memória primária de liberdade e autonomia que o bebê experimenta logo nos primeiros meses de vida, por volta dos 3, 4, 5 meses. Os bebês já conseguem se virar no berço, na cama. O movimentar-se é uma memória primária de sobrevivência, de sentir-se capaz de se proteger, de se defender.

Tanto é que muitos relatam isso de forma espontânea: “Quando estou angustiado ou ansioso, preciso me mover, caminhar, mexer”. Outras pessoas também relatam de um outro modo a mesma coisa “Me sinto tão bem quando caminho, quando danço, quando eu limpo a casa, lavo o carro, capino o quintal”. Alguns mais letrados dizem “Para mim é uma terapia”.

E isso é total mente verdadeiro, é fisiológico.

É constelatório movimentar-se.

Portanto, estamos vivendo uma época de uma grande noite escura coletiva. Um vírus, um movimento da natureza, acordou uma grande noite escura. Essa noite escura coletiva atua sobre todos nós e mostra como estamos em relação aos nossos pais, em relação a nossa casa, em relação ao amor.

Este momento que vivemos nos coloca totalmente diante de como está o amor em nós.

De como estão as nossas memórias em relação aos pais, em relação a casa, em relação perigos, em relação a natureza, em relação aos nossos irmãos.

Enquanto adultos, estudiosos, estudantes, devemos ter empatia e então poder cuidar. As memórias arquetípicas que carregamos, de orfandade, essas memórias são demonstradas pela quantidade de pessoas que experimentam:

- Angústia = falta de mãe;

- Ansiedade = falta de pai;

- Síndrome do pânico = falta dos dois;

- Depressão = Chegar em casa e ter que cuidar da mãe. Ser a mãe da mãe; ter que ser grande quando ainda se é pequeno;

- Desespero = Quantos dos que vieram antes de nós que tiveram que, ao voltar para casa, não encontrar mais casa, não encontraram mais casa? Quantos deles que, para sobreviver tiveram que fugir de casa? Tiveram a casa invadida pelo perpetrador? A casa tornou-se um lugar de angustia? Quantos que, para sobreviver, para ter alimentos, saíram de casa? Quantos tiveram que abandonar a casa para ter alimentos ou quantos tiveram que ficar escondidos em casa com medo, com fome, para sobreviver às batalhas, ao inimigo?

Casa, meus amores, meus estimados alunos, não é ancora positiva para a maioria das pessoas. Para a maioria das pessoas casa não é santuário, pai não é proteção, mãe não é acalanto.

Portanto, na época atual, todos precisamos nos colocar à disposição para ajudar nossos irmãos, principalmente os terapeutas, os professores, os religiosos ou aqueles que estão relativamente conscientes, porque realmente nós estamos numa batalha. É uma guerra onde não há um inimigo, onde só há um perigo, um grande perigo, mas é uma guerra, onde um único movimento é possível:

Concordar e obedecer.

Hellinger diz tantas vezes, tantas vezes: “A paz vem da mãe; A paz vem do feminino”.

E nós, poetas, religiosos, sabemos o quão necessária foi Maria. O único movimento necessário nessa Constelação Coletiva que estamos vivendo é:

O amor a mãe. A mãe enquanto arquétipo coletivo de mãe. Principalmente a mãe natureza.

Como é que nós demonstramos que amamos a mãe?

Por meio da obediência. Ouvindo os conselhos da mãe, a voz da mãe. Nos inclinando, nos dobrando perante ela e ajudando nossos clientes, ajudando nossos irmãos, ajudando nossos familiares a perceber que agora eles não estão mais só, que todo trauma já cessou. Que apesar dos perigos a obediência pode nos salvar, a humildade pode nos salvar, a disciplina, a dedicação, podem nos salvar. O amor pode nos salvar.

E como vamos fazer isso?

Fazendo isso de verdade.

O ano passado, no início da pandemia aqui no Brasil, existiu um movimento coletivo, talvez pequeno. Sei que não foi governamental. Foi um movimento de pessoas comuns. Era um movimento em que as pessoas colocavam em suas redes sociais, e elas faziam isso de verdade, dizendo: “Se você precisar de alguma coisa conte comigo. Pode ser alimento”, etc. alguma coisa assim muito amorosa e compassiva. Eu sei de alguns jovens que inclusive escreveram bilhetes e colocaram em portas de pessoas idosas, deixando o numero de seu telefone ou de seu apartamento, num movimento de solidariedade, de verdadeira solidariedade.

Isto foi um lindo movimento constelatório, principalmente dos jovens dizendo, além do aparente, “eu vejo você; você pertence; você não está sozinho; não existe mais abandono”.

Quando as pessoas ficam com medo, e todo corpo de dor traz medo, os vírus, mesmo aqueles muito conhecidos pelos nossos organismos, podem adoecer. Quando nós estamos inseguros, tristes, melancólicos, angustiados, o nosso sistema imunológico fica fragilizado, fica desorientado, fica disfuncional.

Muitas vezes, ao invés de nos proteger, nosso sistema imunológico nos ataca, as doenças alérgicas. Ao invés de proteger nosso organismo ele entra em conflito, ele recua e então vem as doenças virais.

É muito lindo como nosso corpo é sábio!

Então, para fortalecer o nosso sistema imunológico nós ingerimos vitaminas, porque os nutrientes ajudam o nosso sistema imunológico a ficar em equilíbrio

É comum pessoas quando estão em processo, em conflitos de relacionamentos ou com altas demandas relacionais, é comum terem déficit de vitamina C, de vitamina D e quando está vivendo em relacionamentos com filhos ou cônjuges que traz alta demanda energética é comum terem anemia.

Os pesquisadores relatam que o ácido fólico, que 5 miligramas de ácido fólico, é fundamental para a recuperação em qualquer idade, principalmente os idoso, mas também jovens, adolescente e crianças.”

 

CONSTELAÇÃO COLETIVA NA ÁGUA

Na  constelação coletiva que a Mestra fez no final da aula percebi todos os meus órfãos, abandonados, as crianças não nascidas, os assassinados, os excluídos juntos, e mesmo os que não estavam tão próximos pareciam receber o amor que emana daquele casal, que para mim representavam : Deus/Jesus Cristo e  Maria com o Espírito Santo, e todos nós aqui do planeta terra estavam ali, representados pelos meus.

Muito mais feminino do que masculino, porque o feminino é paz, mãe é paz e elas juntaram nossa gente; minhas meninas/anjo trouxeram nossos homens que estavam na guerra de volta para casa.

Está tudo em ordem e em equilíbrio agora. O amor se fez.

Só o amor traz de volta a cura e a paz!

 

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