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CONCLUSÃO DO MÓDULO 8 – A ELEGÂNCIA SISTÊMICA DAS ORDENS DA AJUDA

CONCLUSÃO DO MÓDULO 8 – A ELEGÂNCIA SISTÊMICA DAS ORDENS DA AJUDA
Maria Mariete Aragão Melo Pereira
mai. 10 - 3 min de leitura
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A mestra Olinda Gudes iniciou o Módulo 8 que trata das Ordens da Ajuda mencionando o lema da Escola Real: "Cuidar do Ser"; quem se importa serve, só serve quem se importa. Para mim este lema sempre chega como um mantra e um convite para a prática desta máxima.

A vontade de ajudar traz em si uma enorme gratidão por tudo que recebemos da vida e um profundo desejo de retribuir. Todo aquele que se dispõe a servir caminha nesta direção porque sabe que servir é algo que sacia o coração.

Contudo, ainda que imbuídos dos gestos mais nobres e real intenção de ajudar esbarramos em alguns limites tanto da parte de quem ajuda quanto da parte de quem é ajudado. Neste sentido, como forma de atenuar esses limites tão tênues e para que haja perfeito equilíbrio entre as partes é necessário  atentar para as ordens da ajuda.

Tanto nas aulas do Módulo 8 do Curso de Formação Real em Constelações Sistêmicas quanto no livro Além do Aparente, a Professora Olinda Gudes faz o seguinte relato sobre as ordens da ajuda:

A primeira Ordem da Ajuda consiste em dar somente o que se tem e pedir somente o que se necessita. A não observância desta ordem pode gerar alguns distúrbios. Enquanto o dar apenas o que se tem reflete uma humildade em compreender os nossos próprios limites e os limites do outro, nos ajudando a discernir até onde podemos e devemos ajudar sem que isso resulte em malefícios para nós e para o outro.

Quanto ao pedir mais do que se necessita revela uma ingratidão criada por exigências que o outro não pode atender.

 A segunda Ordem da Ajuda é considerar o contexto. Ter a humildade de analisar a situação como ela é e antes de ajudar pesquisar como isto acontece, com quem e desde quando, conhecer as circunstâncias para agir de forma estratégica e assertiva.

A terceira Ordem da Ajuda é considerar que a ajuda só é possível em uma relação de adultos. Tanto o ajudador quanto o ajudado devem estar no mesmo patamar de poder. O ajudador deve promover no ajudado um estado de consciência adulta e consequentemente a responsabilidade pelos seus atos. 

A quarta ordem da Ajuda é se colocar no lugar do outro de forma sistêmica, olhando para o indivíduo, sua dor e todo seu sistema, com respeito e empatia, incluindo-os em seu coração.

A quinta Ordem da Ajuda é o não julgamento, é amar o outro sem que nada se modifique.

Como diria a mestra Olinda “Que bonito isso !!!”. De fato, Mestra, muito bonito, um exercício para ser realizado diuturnamente.

Ah, como me encanta esta elegância sistêmica! Até me remete ao apóstolo Paulo em I Coríntios 14:40 “Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.”

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