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QUEM SE IMPORTA SERVE E QUEM SERVE SE IMPORTA

QUEM SE IMPORTA SERVE E QUEM SERVE SE IMPORTA
Leticia Croge dos Santos
jul. 21 - 3 min de leitura
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A Métrica da Ordem da Ajuda deve ser considerada da ótica de quem recebe ajuda e a toma, se será capaz de fazer algo com aquilo que vê. Existe uma fronteira evidente de até onde quem auxilia pode ir. Como profissional, não devemos nos encher de expectativa do resultado da ajuda. Precisamos deixar o caminho livre para que os outros se movimentem também, do jeito que melhor cabe a cada um.

Para auxiliar no processo de cuidado com o próximo, ressalto as cinco ordens que devem ser sempre respeitadas na relação entre quem ajuda e quem é ajudado.

1. Você só pode oferecer aquilo que você tem e só pode pedir aquilo que você necessita.

Lembrando que podemos auxiliar/mudar quem está nossa frente, não podemos ajudar aquele indivíduo a mudar outro indivíduo, trazendo uma consciência maior sobre as decisões que podem evitar mais ainda situações de conflito. Um exemplo, seria as expectativas frustradas em cima de uma pessoa. Quando transformamos os padrões eu posso transformar o relacionamento com aquela pessoa.

 2. Tomar a realidade como ela é.

Considerar as circunstâncias, não devemos considerar a queixa da pessoa/sofrimento desligado de todo o contexto. Reconhecer as circunstâncias e analisar com clareza as possibilidades de ação, para fazer o melhor com os recursos existentes, compreendendo quando for hora de agir e também de se retirar.

3. Tratar o outro como adulto.

De adulto para adulto, dois iguais seguindo o caminho para um objetivo e construindo uma relação de respeito. Orientar de modo a proporcionar empoderamento, para que ele possa perceber que é autor de sua história e responsável por suas escolhas, consequências e conquistas, enaltecendo sempre o seu potencial.

4. Quando você ouvir a queixa de um cliente, não considere o aqui e agora

É preciso olhar de maneira sistêmica, considerando suas relações e todos ao seu redor. Observar na mesma proporção os antepassados, a história familiar, história profissional e as queixas diante do sistema.

Nunca colocar o cliente como certo e o sistema como errado. Ele é parte de um grande todo. Você deve se colocar ao lado de quem se tem a queixa. Sempre ouvir a outra metade também e desta forma ter mais ferramentas para auxiliar na resolução definitiva da questão/problema.

 5. Você só pode ajudar alguém quando der a essa pessoa e ao seu sistema e a tudo o que acontece com ela, um bom lugar em seu coração, sem julgamento ou crítica.

Os julgamentos e criticas podem se tornar um empecilho na constante da resolução. Reconhecer quando não pode ajudar, observar o que reverbera desconfortável em você, e assim ampliar o olhar para sua própria solução, antes de tentar solucionar o outro.

De uma outra forma, estaremos cedendo espaço para ação de outras forças auxiliarem no processo de cura daquela pessoa. Deixo como observação, a importância de buscar um servir pelo respeito, amor, não julgamento, paciência e compaixão. 

Desta maneira fui acolhida por pessoas especiais em meu processo de conhecimento e cura, que me tocaram e motivaram a seguir no caminho de auxilio ao próximo, enaltecendo o humano dentro de nós. 

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