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VOCÊ PODE SER QUEM VOCÊ QUISER IMEDIATAMENTE

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Cristiana Josefi
mai. 27 - 4 min de leitura
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Lembro com carinho e alegria da minha vida escolar.

Meus primeiros professores foram meus pais. Não só nas lições de vida, como aprender a se comunicar, andar, se alimentar; mas também nas questões intelectuais, alfabetização e coisas do gênero. Sempre incentivaram a leitura, corrigiam trabalhos e provas dos seus alunos ali na sala, no meio de todo mundo, e faziam aquilo parecer muito importante (de fato, era). Para nós, os filhos, era diversão. Eu pedia uma folha daquelas que o meu pai estava usando, e fingia corrigir provas também, com caneta vermelha e tudo.

Apesar de ter estudado em escola mecanicista, tradicional, tenho lembranças felizes desde o início até hoje (sim, tenho 30 anos e "ainda estou estudando").

Aprendi a escrever as primeiras palavras em casa, com a minha irmã mais velha, mas a primeira memória de escola que tenho é de minha mãe visitando todas as da cidade, conhecendo o funcionamento, o ambiente, em algumas visitas ela nos levou junto. Tudo em busca daquela escola que melhor representasse o que ela sonhava para suas crianças. A preocupação era com os mínimos detalhes: método educacional, professores, tamanho das salas, se tinham carpete, se eram arejadas. Meu pai deve ter participado das decisões também, não tenho lembrança disso mas sei que tudo que era importante para os filhos era decidido em conjunto.

O meu pai foi quem nos levou ao primeiro dia de aula.

Ele conta que ficou na expectativa, achando que as crianças iriam agarrar nas suas pernas, chorar e não querer se separar dele. Mas eu, muito segura (graças também a ele), cheguei na escola e corri portão a dentro. Desde então nunca mais parei de estudar, e sempre senti prazer nisso.

Sempre me dei bem com professores, desde a primeira infância e até hoje. Afinal, tive uma boa referência de professorismo em casa.

 Lembro de chamar acidentalmente a minha primeira professora de mãe. Hoje entendo que não foi tão acidental assim, que na verdade ela foi a minha primeira referência de figura maternal fora de casa.  Outro fator importante para que eu me sentisse “em casa na escola”, foram as amizades que construí. Em todas as fases, tive amigos com quem pude ser eu mesma, alguns permanecem até hoje.

Eu tive alguns momentos de timidez e insegurança.

Lembro de esconder sentimentos, de ter vergonha de falar em público, e até de me achar insuficiente ou não gostar da minha aparência. Não durou muito. Quando me dei conta de que não gostava disso em mim, mudei. Meus pais podem ter sido disfuncionais em muitas coisas, mas construíram minha infância com muita segurança e autoestima, e o que mais precisasse para formar minha personalidade forte e percepção positiva de mundo.

Quem gosta de si, gosta de estudar. E quem gosta de estudar, tem sucesso na vida.

Até hoje, quando percebo algo em mim, que não está me fazendo feliz, procuro um caminho para mudar. Algumas vezes é mais difícil e o processo demora mais do que eu gostaria, mesmo assim, não fico como o sapo dentro da panela esperando a água ferver.

Ainda estou longe do sucesso que eu gostaria de ter, mas a cada dia percebo um movimento em direção a ele. Não sei em quanto tempo vou chegar lá, e se quando chegar, vou estacionar ou passar a almejar um novo nível de sucesso, um novo sonho.

Enquanto isso, vou tentando ser quem eu quero ser, aceitando o que posso e mudando o que preciso.

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