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FICHAMENTO DO LIVRO: "O QUE TRAZ QUEM LEVAMOS PARA A ESCOLA? PEDAGOGIA SISTÊMICA"

FICHAMENTO DO LIVRO: "O QUE TRAZ QUEM LEVAMOS PARA A ESCOLA? PEDAGOGIA SISTÊMICA"
Márcia Regina Valderamos
out. 8 - 11 min de leitura
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DADOS DA LEITORA:

Nome completo: Márcia Regina Valderamos

Curso: Formação Real em Constelações Sistêmicas e Renascimento Sistêmico Turma: 1

Data: 02/10/2020

DADOS DO EXEMPLAR LIDO:

TÍTULO: O QUE TRAZ QUEM LEVAMOS PARA A ESCOLA? PEDAGOGIA SISTÊMICA

AUTORA: OLINDA GUEDES

LOCAL DA PUBLICAÇÃO: CURITIBA/PR

EDITORA: EDITORA APPRIS LTDA.  EDIÇÃO: 2ª ANO: 2014


1 - A MENSAGEM GLOBAL DO AUTOR:

A escola não é um somente prédio, um local onde os pais enviam seus filhos para aprenderem somente um conteúdo e fiquem com eles lá enquanto estão com outros afazeres. Já a partir da sua construção, de suas instalações, a escola é um organismo vivo, um sistema, onde professores, alunos, funcionários, pais, comunidade, todos precisam ser incluídos, participar ativamente de seu funcionamento e dialogar muito entre si.

Aprendemos pelo diálogo, pela troca. Professores, alunos, pais e todos devem ser vistos, ouvidos e respeitados. Quando vemos o outro o honramos e validamos à ele e a todos os seus. O local físico da escola precisa ser cuidado pelos pais e por todos que a ela pertencem, para que o aluno se sinta em casa, como se fosse seu lar, com aconchego e conforto. Isso é produtivo e bom para todos. Os professores se sentem motivados a ensinar e os alunos aprendem com satisfação, respeitando seus mestres que respeitam a eles e aos seus pais, seu sistema.

O aluno só pode aprender se em sua casa houver paz. Paz só se obtêm quando pais e filhos estão reconciliados, se aceitam, tem gratidão uns pelos outros. Os adultos servem as crianças. O maior está à serviço do menor. Os pais servem os filhos e os professores servem seus alunos. Disso depende o futuro das crianças e do país onde vive.

Se uma criança, um adolescente não consegue aprender, o professor precisa rever seu método de ensino, olhar com atenção e carinho para seu aluno e para seus familiares. Desatenção não existe, o que existe é atenção em outro ponto, outra situação. A agressividade, a violência de um aluno é um pedido de atenção, de que ele seja visto, acolhido. A mesma coisa pode se falar sobre um professor que sempre adoece, tira muitas licenças, não se sente bem na escola em que trabalha, se torna ríspido, agressivo. Está precisando ser cuidado, olhado, atendido, tratado. Precisam de apoio e empatia, assim como os alunos, seus pais, todos.

Toda criança leva para a escola seus dons, seus próprios talentos que precisam ser levados em consideração pela escola, pelos professores, para que ele se sinta motivado a aprender. O diálogo com as crianças em casa e na escola, o acolher sua imaginação, validando e lhe dando a devida importância, a faz autoconfiante, segura e motivada.

O aluno leva para a escola também os sonhos, os medos e apreensões que ele próprio têm e também os de seus pais e de todo o seu sistema. Quando o professor “vê” com respeito todos os seus sentimentos e os dos seus amados, sua história familiar, e acolhe a todos com honra e respeito, o processo de aprendizagem tem sucesso e faz essa criança crescer um adulto funcional, um futuro profissional de sucesso.

Caso contrário, ele levará para a empresa onde irá trabalhar quando adulto, para o seu empreendimento, para a sua profissão, todo o desamor, o fracasso, a falta de autoconfiança que teve durante o tempo em que foi para a escola. Poderá ser um sindicalista revoltado, um funcionário rebelde, que protesta e é reativo, podendo ser agressivo e não saber trabalhar em equipe, não aceitar ser liderado. Lideres que têm essas características atraem funcionários assim também. Lideres que tem suas feridas interiores tratada, lideram com respeito e assertividade e seus liderados aceitam prazerosamente seu comando.

Os pontos positivos, as conquistas do aluno devem ser validadas pelo professor e pelos pais, cuidadores da criança. E podemos dizer o mesmo em relação às demais organizações: empresas, órgãos públicos, etc. Locais e pessoas são sistemas. Todos precisam se sentir pertencentes e incluídos para evitar ineficácia, doenças e improdutividade. O sucesso de qualquer empreendimento depende de como é tratada a nossa criança interior, se tem “o amor de graça da mãe”, se os movimentos de amor interrompidos foram tratados, cuidados.

A insegurança na escola, a agressividade e a violência no sistema escolar, indicam que nossas crianças são desrespeitadas em nosso país, como se atrapalhassem aos adultos, seja em casa, nas creches, nas escolas. O lar não tem sido um “bom lugar para se voltar”, mas as crianças são leais e querem seus pais, ficar perto deles, ir para casa. (pág. 169 – Cap. 18 – O Amor da Família);

 “Uma sociedade onde crianças possam conviver com os adultos, onde a criança não atrapalha é a sociedade que precisamos ter. Uma sociedade onde a criança não pode conviver porque atrapalha a rotina, não é uma sociedade com futuro. É uma sociedade que está em perigo.” (pág. 177 – Cap. 19 – Como Cuidamos do Nosso Futuro?)   

2 - A PARTIR DO QUE LI, LISTO A SEGUIR 10 DICAS PARA CRIAR EXCELÊNCIA PARA A MINHA VIDA:

- Mesmo não tendo tido filhos, sei o quanto a escola e seus funcionários e professores são fundamentais nas nossas vidas. Posso fazer textos a esse respeito e divulgar nas mídias para conscientizar a minha comunidade, demonstrando os efeitos negativos para os adultos quando a criança não pode estudar com paz, criatividade e alegria. O que acontece quando seus dons, seus talentos não são vistos, respeitados durante o tempo de escola. Como podemos nos tornar disfuncionais, ineficazes e improdutivos;

- Posso fazer reivindicações junto aos políticos da minha cidade para que tenham esse olhar sistêmico para com a escola e todos a que a ela pertencem;

- Pedir a prefeita da minha cidade que melhore as condições dos prédios das escolas, explicando a importância disso para a saúde e bem-estar de quem lá trabalham, bem como dos seus alunos e professores;

- Olhar mais para as soluções de tudo e não só para os problemas;

- O estado de presença, o estar no agora, amplia meu olhar e a minha escuta; vou praticar mais esse estado com meditações;

- Vou exercitar pensar com compaixão nas professoras que tive: Geni, que me humilhou e me dava reguadas na cabeça no primeiro ano escolar dizendo que eu era lerda, burra, e a Janete, que me humilhou na frente de todos na aula de música no primeiro ano de ginásio, dizendo que eu desafinava, me mandou embora sem me ensinar e, como era também a professora de matemática e eu fiquei traumatizada, não conseguia aprendia nada e ela me reprovou por 0,5 na segunda época, por dois anos consecutivos;

- Como psicóloga, quando pais e/ou cuidadores, professores me procurarem para atender uma criança, um adolescente, vou pedir para olharem com atenção e carinho para o como eles estudam, como dão importância para a escola do filho, para o seu trabalho como professor;

- Validar mais os pais, professores, funcionários de escola e os seus alunos na cidade onde moro, fazendo palestras de conscientização de sua importância para a sociedade;

- Lembrar que “Palavras tem poder” (pág 131 – Cap 13 – Milagres); utilizar palavras que valorizam, validam e fortalecem;

- Incentivar o uso da imaginação e da visualização da concretude dessa imaginação;

3 - CONSIDERANDO A REALIDADE ONDE VIVO, O QUE APLIQUEI IMEDIATAMENTE, ASSIM QUE LI FOI:

Acreditar mais e não se preocupar tanto (“Quem se preocupa esquece de confiar” – pág. 137 – Cap. 14 – Confiar para Abençoar) Dizer mais “Eu Confio Nisso”.

Deixar de “atribuir juízo de valor” às pessoas: pais, professores, diretores, funcionários das escolas, Ministério da Educação, políticos, todos que, de alguma forma acho que são responsáveis pela desvalorização dos alunos e do ensino no nosso país; devo pensar em ajudar nas soluções e sugerir saídas para melhoria. Quero fortalecer esse sistema e não o enfraquecer ainda mais.

(pág. 125 e 126 – Cap. 12 – Paz na Vida, Paz na Escola).

4 - O QUE TRANSFORMOU EM MIM COM A LEITURA DESTE LIVRO?

Achei muito bom esse olhar os prédios das escola como organismos que tem vida. Agora eu os vejo.

5 - AS MUDANÇAS QUE JÁ COMECEI E QUE ME COMPROMETO EM TORNAR REAL A PARTIR DESTA LEITURA SÃO:

Respeito pela criança, pelo adolescente. Dialogar com eles e permitir que usem sua imaginação.

6 - SE ENCONTRASSE A AUTORA DO LIVRO EU LHE DIRIA:

Gratidão por tão bela obra!

Essa visão sistêmica da escola e do sistema de aprendizagem é muito preciosa!

Nos ensinar, nos lembrar, que uma sociedade só pode ter paz e ser próspera quando cuidamos da escola enquanto um sistema vivo a que todos pertencem, onde ninguém deve ser excluído, desrespeitado, lugar esse em que alunos, professores, funcionários e pais devem conviver, participar ativamente e dialogar junto com as crianças, comungando de um só objetivo que é cuidar do futuro do nosso tesouro precioso que são nossas crianças, nossos jovens, facilita a compreensão de que isso é viver em comunidade!

Que somos dependentes uns dos outros, que todos temos nossas dores, sofrimentos, que precisamos olhar com empatia e compaixão uns aos outros e, assim, juntos, poderemos construir um país bom de se viver, saudável, feliz e plenamente próspero para todos.

7 - AS 3 ÁREAS PARA AS QUAIS EU SUGERIRIA ESTE LIVRO E AS JUSTIFICATIVAS PARA TAL INDICAÇÃO SÃO:

- Para todos professores, diretores e funcionários de escolas; para que ampliem sua visão sobre o sistema educacional e a sua importância, bem como a importância de cada um de seus elementos para a nossa sociedade;

- Todos os estudantes de todas as faixas etárias e todas as áreas, pelos mesmos motivos acima;

- Todos os políticos do nosso e de outros países, para que valorizem mais esse sistema como um todo, inclusive os prédios das escolas e suas instalações.


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